Foi confirmado mais um óbito por dengue pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), vinculado à Secretaria da Saúde, nesta terça-feira (11), no Rio Grande do Sul. Essa é terceira morte pela doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti neste ano.
A vítima é uma mulher de 44 anos, residente de Gramado, que possuía como comorbidade um diagnóstico prévio de doença vascular.
Mesmo em regiões com baixos índices de ocorrência de dengue, também é importante que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Principais sintomas
- Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias
- Dor atrás dos olhos
- Dor de cabeça
- Dor no corpo
- Dor nas articulações
- Mal-estar geral
- Náusea
- Vômito
- Diarreia
- Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes
A limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.
O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti.
Situação epidemiológica
Neste ano, o Rio Grande do Sul registra 4.674 casos confirmados da doença, dos quais 4.262 são autóctones, ou seja, o contágio aconteceu dentro do Estado. Os demais casos são importados, quando residentes do Estado foram infectados em viagem a outro local.
Em 2022, o Rio Grande do Sul registrou seus maiores índices da doença em toda sua série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram 66 óbitos em virtude da dengue no ano passado.