Rio Grande do Sul registra terceiro óbito por dengue em 2023

Neste ano, o estado já contabilizou 4.674 casos confirmados da doença

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Mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Imagem meramente ilustrativa

Foi confirmado mais um óbito por dengue pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), vinculado à Secretaria da Saúde, nesta terça-feira (11), no Rio Grande do Sul. Essa é terceira morte pela doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti neste ano.

A vítima é uma mulher de 44 anos, residente de Gramado, que possuía como comorbidade um diagnóstico prévio de doença vascular.

Mesmo em regiões com baixos índices de ocorrência de dengue, também é importante que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.

Principais sintomas

  • Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias
  • Dor atrás dos olhos
  • Dor de cabeça
  • Dor no corpo
  • Dor nas articulações
  • Mal-estar geral
  • Náusea
  • Vômito
  • Diarreia
  • Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.

Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes

A limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.

O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti.

Situação epidemiológica

Neste ano, o Rio Grande do Sul registra 4.674 casos confirmados da doença, dos quais 4.262 são autóctones, ou seja, o contágio aconteceu dentro do Estado. Os demais casos são importados, quando residentes do Estado foram infectados em viagem a outro local.

Em 2022, o Rio Grande do Sul registrou seus maiores índices da doença em toda sua série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram 66 óbitos em virtude da dengue no ano passado.

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