Ressaca aumenta risco de afogamentos, alertam bombeiros

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Ressaca em Capão da Canoa. Foto: CBMRS

O Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul (CBMRS) recomenda que as pessoas não frequentem a praia e não entrem no mar devido à forte ressaca, registrada desde sexta-feira (05), no Litoral Norte do Estado. Na madrugada desse sábado (06), as ondas voltaram a ganhar força e a faixa de areia foi tomada pela água na região.

O coordenador operacional da Operação Verão do CBMRS, major Isandré Antunes, sugere que, durante este período de maior adversidade, as pessoas não circulem na beira da praia.

“Esse mar inunda a faixa  de areia e com força suficiente para arrastar quiosques, guaritas, então é um mar que nós não recomendamos acesso à beira-mar, principalmente por ele gerar instabilidade, ele pode gerar afogamentos até na altura da cintura, não é recomendado que as pessoas de forma alguma  que as pessoas levam crianças para a beira-mar, é um risco de afogamento muito elevado”, afirmou o oficial.

O major também salienta que há risco de as pessoas se feriram por materiais que foram arrastados pela água. “Este tipo de mar  carrega um monte de dejetos, madeiras, restos de construções que ele arrastou e pode produzir traumas e traumas dentro da água, eles gera afogamentos”, alertou.

De acordo com os bombeiros, pelo menos cinco guaritas dos guarda-vidas foram derribadas pela ressaca, quatro no município de Capão da Canoa e duas em Arroio do Sal.

Conforme alerta emitido pela Marinha do Brasil, a ressaca segue até a noite deste sábado no costa do Rio Grande do Sul.

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