Policiais militares que atuam em Porto Alegre estão sendo deslocados, nesta segunda-feira (08), para o Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Eles integram o Batalhão de Choque da Brigada Militar a atuarão no reforço do policiamento no Litoral Norte. A medida foi adotada após um ataque a tiros à casa de um sargento aposentado da corporação, em Imbé, que resultou na morte do filho do militar, um menino de 6 anos de idade.
Em nota divulgada no início da tarde, o Comando Regional de Polícia Ostensiva (CRPO) Litoral informou que o reforço tem como objetivo identificar e responsabilizar o grupo criminoso que invadiu a residência do sargento da reserva da Brigada Militar.
Até às 13h, a corporação não havia divulgado informações sobre o funeral do garoto Brayan Vidal Ferreira. Mais cedo, o comando-geral da corporação emitiu uma nota de pesar. A Escola Santa Catarina, em Imbé, também se manifestou lamentando o falecimento de seu aluno na manhã desta segunda-feira.
A Polícia Civil de Imbé investiga o crime. O titular da Delegacia do município, delegado Antônio Carlos Ractz Jr., informou que detalhes do trabalho não serão divulgados para não atrapalhar a apuração do fato.
No fim de tarde de domingo (07), criminosos invadiram a casa do sargento da reserva Alexandre de Jesus Ferreira, de 50 anos, e abriram fogo. O militar foi ferido no braço e não corre risco de morte. Já o menino foi atingido por dois tiros no braço e um na cabeça. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu em um hospital de Porto Alegre.
Segundo a BM, além do sargento e da criança, outras quatro pessoas estavam na casa – a esposa do militar e alguns familiares dela. Os homens chegaram ao local em um veículo Ford KA, de cor preta, que, logo após o fato, foi encontrado incendiado na Rua Taquara, próximo à orla de Imbé.