Após assumir a gestão do Hospital Tramandaí, no dia 1° de junho, o Instituto Maria Schmitt de Desenvolvimento de Ensino, Assistência Social e Saúde do Cidadão (Imas) vai reabrir o centro obstétrico do Hospital de Tramandaí. Uma cerimônia, às 17 horas, desta terça-feira (18), marcará a reabertura da maternidade da instituição hospitalar, que está fechado desde o início de abril.
O fechamento do centro obstétrico e posteriormente de leitos da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), entre outros problemas, foi o estopim para que a Secretaria Estadual da Saúde (SES) rompesse com a Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV). O Imas assumiu a gestão do Hospital Tramandaí, no dia 1° de junho, depois de ser declarada vencedora em um processo licitatório.
O centro obstétrico da instituição hospitalar é referência em atenção obstétrica e neonatal, aos 23 municípios do Litoral Norte, que abrangem a 18ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS). O ato de reabertura do setor terá a presença da secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann.
O Imas foi fundado em 2017 e já atua na gestão de hospitais e estabelecimentos de saúde em estados como Santa Catarina, onde tem sede, e no Mato Grosso. No Rio Grande do Sul, também administra a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Sérgio De Azevedo Saraiva e o Centro Especializado em Reabilitação III, ambos em Osório.
Valores e serviços contratados
O valor total do contrato para a prestação de serviços pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Hospital de Tramandaí com o instituto é de R$ 63,99 milhões por ano. Do total, R$ 38,7 milhões são recursos estaduais, na forma dos incentivos, enquanto o restante será pago via recursos federais.
Entre os serviços contratados, mensalmente, estão 75 partos e nascimentos, mais de mil consultas médicas em atenção especializada (nas áreas de cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia, neurocirurgia e ortopedia e traumatologia), mil atendimentos de urgência e 700 diagnósticos por tomografia, entre outros.
