Governo do RS pagará dias parados para servidores da educação que fizeram greve

Cpers/Sindicato e o governo entraram em um acordo; greve foi realizada entre 18 de novembro de 2019 e 14 de janeiro de 2020

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Procurador-geral Eduardo Cunha da Costa e a presidente do Cpers, Helenir Schürer, assinam termo – Foto: Ascom PGE

O governo do Estado e o Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers/Sindicato) entraram em acordo, na noite dessa quarta-feira (19), e encerraram à discussão da recuperação dos dias parados na greve do magistério ocorrida entre 18 de novembro de 2019 e 14 de janeiro de 2020. Um termo de negociação foi assinado, ainda ontem, após diversas reuniões e manifestações dos educadores.

A presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer, afirmou que a vitória é da categoria, que se manteve firme na luta para a garantia do pagamento dos dias parados. “Todo mundo sabe que estamos há quase três anos nesta batalha do pagamento dos dias de greve. Conseguimos vencer mais esta batalha e continuamos firmes sempre na defesa do nosso direito e da educação pública de qualidade”, declarou.

Conforme o governo, pelo acordo, os dias de greve foram considerados recuperados e os trabalhadores da educação que tiveram descontada a remuneração vão receber os valores em folha suplementar até o dia 11 de novembro de 2022 e terão a sua efetividade ajustada para fins funcionais.

No total, foram mais de 28 mil servidores que aderiram à greve e serão beneficiados pelo acordo firmado. “A solução deste caso significa evitar mais de 28 mil ações judiciais que poderiam ser propostas e ficariam tramitando por anos, o que seria muito mais oneroso para o Estado. Além de evitar a judicialização em massa, a decisão pelo acordo levou em conta a necessária recuperação dos dias parados”, acrescentou.

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