Crise no Hospital de Osório: Prefeitura busca ajuda da Secretaria Estadual da Saúde

“Discutimos algumas medidas que podem ser importantes no intuito de evitar que o hospital feche”, disse o prefeito em exercício

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Prefeito em exercício de Osório, Charlon Müller, se reuniu com a secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann. Foto: Pietro Marques / PMO

O prefeito em exercício de Osório, Charlon Müller, e o secretário municipal da Saúde, Danjo Renê, se reuniram, nessa segunda-feira (18), com a Secretaria Estadual da Saúde, Arita Bergmann, para pedir apoio para encontrar soluções para a crise no Hospital São Vicente de Paulo. O deputado federal Alceu Moreira também participou do encontro, em Porto Alegre.

“A administração tem buscado discutir com todos as soluções para o hospital. Tivemos uma importante reunião com a secretária Arita, onde discutimos algumas medidas que podem ser importantes no intuito de evitar que o hospital feche. Teremos uma nova reunião nesta semana e esperamos encontrar uma solução definitiva”, disse o prefeito.

A previsão é de que a secretária Arita esteja em Osório nesta quinta-feira (21) para uma nova reunião, com a participação de outros prefeitos da região dos Bons Ventos, que inclui Osório, Santo Antônio da Patrulha, Caraá, Mostardas, Palmares do Sul, Capivari do Sul e Tavares.

Desde de junho, a direção do Hospital de Osório tem feito reiterados alertas sobre as dificuldades financeiras enfrentadas pela instituição. Primeiro, o diretor-presidente Marco Aurélio Pereira falou sobre o déficit milionário em uma reunião da Câmara de Vereadores do município.

No dia 8 de julho, em um vídeo publicado nas redes sociais do hospital, ele detalhou os problemas e reiterou que, a cada mês, falta aproximadamente R$ 1,3 milhão para quitar as contas, como pagamento de funcionários e médicos.

Marco diz que todas as medidas possíveis para contenção de gastos já foram tomadas. “Analisamos cada serviço para fazer cortes de despesas. Não há mais o que cortar ou reduzir”, garante. “Vamos respeitar o contrato com o SUS até o último dia. A partir dali, não teremos mais como manter o hospital”, sentencia. “É necessário e urgente que haja uma mobilização dos órgãos públicos e da sociedade no sentido de buscarmos uma solução permanente para a crise que se avizinha”, finaliza.

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