O projeto Rede de Proteção da Mulher, criado pela Secretaria de Estado da Igualdade, Cidadania, Direitos Humanos e Assistência Social, através do Departamento de Políticas para as Mulheres, comtemplou outras 25 cidades gaúchas. Do Litoral Norte, Imbé e Cidreira estão entre as contempladas.
O objetivo da Rede de Proteção da Mulher é criar Centros de Referência da Mulher (CRM) em cidades gaúchas. Em Imbé, a prefeitura informou que a adesão ocorreu, nessa quarta-feira (18). O município já havia sido regulamentado pelo decreto 4.000/2022, assinado pelo prefeito Ique Vedovato.
Conforme a prefeitura de Imbé, o CRM é um espaço de acolhimento, escuta, recebimento de denúncias de violência de gênero, de esclarecimento e de orientação psicológica, social e jurídica.
O projeto nasceu para promover a qualificação e implantação de CRMs, por meio da compra de materiais ou capacitação técnica dos profissionais. “Estamos muito empolgados, porque será a oportunidade de instituir atendimento técnico especializado para a mulher vítima de violência na nossa cidade”, disse a secretária da Mulher e Direitos Humanos de Imbé Daiana Godoy.
Conforme o Governo do Estado, será repassado o valor de R$ 65 mil para os municípios investirem na estruturação do serviço, tendo R$ 4,2 milhões em fundos totais. O último chamamento foi feito no dia nove de maio e teve a adesão de 25 municípios, sendo apenas Cidreira e Imbé como as únicas cidades do Litoral Norte a integrarem o projeto. Ainda há 14 vagas.
Para a efetivação dos convênios, os municípios deverão realizar uma contrapartida que varia entre 20% e 30% do valor que será destinado pelo Estado. Todo o processo de conveniamento até a prestação de contas é coordenado pelo Departamento de Políticas para as Mulheres da SICDHAS.
