Polícia Civil desarticula grupo criminoso que atuava no Litoral Norte

Quatro mandados de prisão e nove mandados de busca e apreensão em Porto Alegre, Imbé, Quintão, Júlio de Castilhos e Sapiranga

Compartilhe

Foto: Polícia Civil.

A Polícia Civil (PC) deflagrou uma operação, nesta quinta-feira (1º), contra um grupo criminoso que praticava estelionatos, falsas comunicações de crime (de roubos de veículos), associação criminosa, receptações e adulteração de sinais identificadores. As cidades de Imbé e Palmares do Sul (no distrito de Quintão), no Litoral Norte, foram alvos durante a operação.

Entre as ordens judiciais, estão quatro mandados de prisão e nove mandados de busca e apreensão, além das cidades da região litorânea, em Porto Alegre, Júlio de Castilhos e Sapiranga. Foram presos um despachante que fazia parte do esquema, que abrangia falso roubo e fraude e cinco ladrões de carro. Dezenas de placas e documentos veiculares sem procedência foram apreendidos, bem como arma de fogo e munições.

As investigações tiveram início há cerca de três meses, quando policiais civis efetuaram a prisão de um homem no bairro Mont’Serrat, em Porto Alegre, que estava na posse de dois veículos (BMW X5, ano 2016, avaliada em R$ 269 mil; e GM Trailblazer, ano 2019, avaliada em R$ 226 mil), ambos em alerta de falsas comunicações de roubo/furto e já clonados. Os veículos foram encontrados no condomínio onde o homem reside, localizado na Rua Fabrício Pillar, na Capital. Além desses dois carros, o preso também estava na posse de um terceiro veículo (camioneta Nissan Frontier, ano 2019, avaliada em R$ 184 mil).

A partir dessa prisão, os policiais intensificaram as investigações, descobrindo um esquema criminoso, que cooptava proprietários de veículos de luxo e os orientava a registrarem falsas comunicações de roubos desses carros. Após o registro, o investigado executava a clonagem e escondia esses veículos em sua residência, já portando placas Mercosul falsificadas, encomendadas de um despachante, também alvo de mandado judicial de busca e apreensão, até que o “laranja” recebesse o prêmio/benefício da seguradora, incorrendo em delitos de falsa comunicação de crime, estelionato, associação criminosa, adulteração de sinais identificadores e receptação.

Um segundo inquérito policial também investiga crimes similares. Os inquéritos policiais instaurados na DRV/Deic apuram delitos de: associação criminosa, receptação, adulteração de sinais identificadores e estelionato (modalidade fraude à seguradora).

Compartilhe

Postagens Relacionadas