O mapa preliminar da 18ª rodada do modelo Distanciamento Controlado, divulgado nesta sexta-feira (4), trouxe novamente o Litoral Norte com a classificação de bandeira vermelha, de risco epidemiológico alto para Covid-19. De acordo com o governo, houve piora em três indicadores que abrangem dados específicos da região, apresentando três destes com avaliação de risco máxima, de bandeira preta. A bandeira definitiva será divulgada na segunda-feira (7).
A classificação de risco epidemiológico alto no Litoral Norte, segundo o governo, é motivada devido ao elevado crescimento de novos casos de hospitalizações por Covid-19. Nos últimos 7 dias o número de hospitalizações passaram de 14 para 38, um aumento de 171%, que determinou a bandeira preta neste indicador.
Referente a ocupação de leitos em UTI de pacientes confirmados para Covid-19 reduziu em 1 paciente, passando de 14 para 13. A ocupação em leitos clínicos aumentou 37,5% (de 16 para 22 internados) e a de internados em leitos de UTI por SRAG passou de 22 para 18 pacientes.
O governo informou ainda, que no Litoral Norte a razão entre os casos ativos na semana e recuperados nos 50 dias anteriores ao início da semana apresentou uma melhora em seu valor, porém sem alterar a bandeira do indicador. Com isso, o indicador de estágio da evolução e os dois de incidência de novos casos sobre a população, que são mensurados com base na região, apresentaram bandeira preta, impactando significativamente na média final ponderada.
Capivari do Sul, Dom Pedro de Alcântara, Itati, Mampituba, Morrinhos do Sul, Mostardas, Palmares do Sul e Três Forquilhas são os municípios que se enquadram na regra 0-0 e poderão adotar protocolos de bandeira laranja, porque não tiveram registros de óbitos ou hospitalizações de moradores nos últimos 14 dias. A adoção da bandeira menos restritiva tem que ser avaliadas e regulamentadas pelos prefeitos destas cidades.
Importante salientar, que apesar de o Litoral Norte ter sido classificado com a bandeira vermelha, os prefeitos da região aderiram à Cogestão e poderão adotar protocolos menos restritivos à bandeira na qual estão classificados.