Drones e “turismo de desastre” dificultam resgate e reconstrução de cidades do RS

Drones podem causar acidentes com aeronaves usadas em salvamentos; governo pede que pessoas não visitem cidades afetadas pelas enchentes

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Destruição em Sinimbu. Foto: Gustavo Mansur / SecomRS

Em meio à calamidade que atinge o Rio Grande do Sul, sobrevoos de drones civis e “turismo de desastre” podem ameaçar as ações de resgate e prejudicar a reconstrução de cidades onde a água já começou a baixar. Os alertas foram feitos neste sábado (04), pela Defesa Civil e pelo governo do Estado.

A Defesa Civil do RS diz ter recebido notificação de inúmeros drones sendo erguidos por civis para captação de imagens nas zonas de alagamento. Aponta que “a atitude prejudica a segurança de voo das aeronaves que prestam socorro às pessoas em perigo e coloca a operação em risco”.

O órgão pede que a população evite levantar estes equipamentos nas cidades atingidas pelas enchentes, para que as forças de segurança possam continuar com o trabalho de resgate e socorro.

O governo gaúcho também fez um apelo para que as pessoas não visitem cidades atingidas por enchentes, prática conhecida como “turismo de desastre”. Em cidades onde a água já baixou em alguns pontos, como no Vale do Taquari, a grande quantidade de “visitantes” prejudica a limpeza, reorganização e o atendimento às pessoas afetadas.
O pedido é que os voluntários se cadastrem previamente no site sosenchentes.rs.gov.br, onde também é possível obter informações sobre encaminhando de doações.

Em uma publicação nos canais oficiais do governo do RS, o vice-governador Gabriel Souza fez um apelo. [veja abaixo]

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