Uma cidade do Vale do Paranhana, região vizinha ao Litoral Norte, foi usada como base da quadrilha que atacou carros-fortes no Aeroporto de Caxias do Sul, na Serra Gaúcha. Os criminosos alugaram uma casa no interior de Riozinho.
O município onde os criminosos ficaram antes do assalto milionário é aproximadamente 40 quilômetros distante de Santo Antônio da Patrulha. O esconderijo foi descoberto nesta quinta-feira (27) pelas forças de segurança mobilizadas para prender os bandidos: Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Brigada Militar (BM) e Polícia Civil (PC).
O assalto aos carros-fortes ocorreu na noite da última quarta-feira (19) no pátio do Aeroporto Hugo Cantergiani. A quadrilha roubou aproximadamente R$ 30 milhões que chegaram em uma aeronave e seriam transportados pelos veículos blindados do transporte de valor.
No ataque houve confrontos dos bandidos com vigilantes e policiais militares. O sargento da BM, Fabiano Oliveira, foi baleado e morreu. Um bandido também foi morto. Junto ao corpo foram localizados cerca de R$ 15 milhões.
Até agora, cinco suspeitos do crime foram presos preventivamente, segundo a PF. A PRF capturou um deles na segunda-feira (24), na BR-101, em Torres, no Litoral Norte.
A operação desta quinta-feira foi batizada de “Elísios”, em homenagem ao policial morto no assalto. “Campos Elísios é uma referência da mitologia grega do lugar onde os homens virtuosos repousam de forma digna após a morte”, salienta a PF.
