Polícia de Imbé identifica sete bases de tele-entrega de drogas e prende 10 pessoas

Operação Al Capone teve quatro fases; policiais cumpriram mandados de busca e de prisão

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Foto: Rafael Ribeiro / Litoral na Rede / Arquivo

A Polícia Civil desarticulou um grupo criminoso que operacionaliza ao menos sete bases de tele-entrega de entorpecentes no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. A organização atuava a partir de Imbé e também tinha ramificações e distribuía drogas em cidades vizinhas, como Tramandaí e Osório.

A Operação denominada “Al Capone” teve início durante o Carnaval, em fevereiro, e foi realizada em quatro fases. Dez pessoas foram presas a partir da investigação realizada pela equipe da Delegacia de Imbé.

A última prisão aconteceu nessa sexta-feira (1º), no bairro Albatroz, em Imbé. Os agentes cumpriram um mandado de busca e apreensão e prenderam um homem, de 37 anos, por tráfico de drogas. Foram aprendidas porções de maconha, cocaína e um carro usado para entregar os entorpecentes.

Na quinta-feira (29), outro acusado de integrar o grupo criminoso foi preso. Na segunda-feira (25), os policiais capturaram mais três investigados. Outros cincos bandidos envolvidos no esquema tinham sido presos preventivamente ou em flagrante na primeira etapa da operação, na segunda-feira de Carnaval.

O titular da Delegacia de Polícia de Imbé, delegado Rodrigo Steinert Nunes, informou que além de drogas, telefones celulares e dinheiro, foram aprendidos nove veículos. Os oito carros e uma moto eram, segundo a investigação, utilizados para operacionalizar a distribuição das substâncias ilícitas.

O delegado aponta que a organização criminosa comercializava quantidade expressiva de entorpecentes. “Estima-se que cada entregador repassava em média R$ 1 mil por dia para o líder [do grupo]. A investigação tem conhecimento de que estavam com pelo menos sete tele-entregas em atividade”, disse Nunes ao Litoral na Rede.

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