“Tomei muita água, não sei como estou vivo”, conta pescador arrastado por onda na barra do Rio Tramandaí

Duas pessoas que pescavam com tarrafas foram levadas pela correnteza para o canal, lancha da Transpetro auxiliou no resgate

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Tripulação de lancha auxiliou no resgate de um dos pescadores arrastado pela correnteza. Foto: Reproução

Com a ressaca do mar e a maré cheia, dois homens que pescavam com tarrafas foram arrastados por uma onda, na manhã deste domingo (02), na Barra do Rio Tramandaí, limite dos municípios de Tramandaí e Imbé. Eles foram parar no canal em um momento de forte correnteza.

Um deles recebeu apoio da tripulação de uma lancha, que presta serviços à Transpetro, que recentemente havia retornado do alto mar. A embarcação se aproximou do pescador e os tripulantes lançaram uma boia no rio para que ele conseguisse flutuar para retornar à beira do rio. Um homem que estava próximo entrou na água e ajudou no resgate.

O segundo homem conseguiu sair nadando. O pedreiro Nilton Borges Azambuja, que é pescador amador e frequenta há oito anos a barra, conversou com o Litoral na Rede e contou os momentos de apreensão.  “Não foi fácil mesmo, tomei muita água, de verdade, não sei como estou vivo”, disse à reportagem.

Os pescadores precisaram soltar as tarrafas para conseguir nadar e sair da barra. Azambuja relatou que a onda atingiu ainda um terceiro homem, que não foi arrastado para o meio do rio. “Tinha outros dois rapazes comigo e aí, eu e outro, acabamos parando no meio da lagoa, com a força do mar. Nos atirou longe, lá no meio do rio mais ou menos. Tivemos que largar a tarrafa pra poder nadar”, recordou.

Nilton Borges Azambuja teve que largar a tarrafa para nadar e sair do canal do Rio Tramandaí. Foto: Ticiano Kessler / Litoral na Rede

Depois do susto, o pedreiro pegou sua bicicleta para retornar para casa, mas sem a tarrafa, levada pela correnteza. “Graças a Deus, estou aqui, vivo”, finalizou.

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