Acampamento em frente ao Parque Osório é desmontado

Ministro Alexandre de Moraes determinou a desmobilização dos grupos em todo o país

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Manifestantes se mobilizaram logo após o resultado dos segundo turno das eleições de 2022.

Manifestantes começaram a desmontar os acampamentos que ainda estavam posicionados em frente ao Parque Histórico Marechal Manoel Luis Osório, do Exército, na ERS-030, em Tramandaí.

O recuo ocorre após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que determinou a desmobilização de grupos bolsonaristas que acampavam em frente aos quartéis em todo o país. A medida foi uma resposta às invasões aos prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e da sede da STF, em Brasília, vandalizados na tarde deste domingo (08).

A Brigada Militar (BM) notificou o grupo de manifestantes sobre a determinação de Moraes. O prazo para a retirada total das barracas e do grupo, que ainda permanecia no local, se encerra ainda nesta segunda. Ao contrário do que foi visto em Brasília, não se registrou brigas ou incidentes no local ao longo dos últimos dois meses em que os apoiadores de Bolsonaro permaneceram no local.

Diante dos riscos à democracia, e para evitar novas convulsões sociais entre grupos partidários, a Justiça, com apoio das polícias militares dos Estados e das Forças Armadas, estão cumprindo a medida contra manifestantes da extrema-direita em diversos locais do país.

Desde a confirmação da vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 30 de outubro de 2022, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas urnas, não aceitaram o resultado democrático do pleito e passaram a protestar em frente aos quartéis e sedes de comandos do Exército Brasileiro.

Imediatamente, barracas foram montadas, servindo de base para bolsonaristas se reunirem e abrigarem-se, especialmente durante os fins de semanas e feriados, para pedir a anulação do pleito e uma intervenção militar.

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