Nesta manhã veranistas e moradores de Capão da Canoa, foram surpreendidos com a colocação de asfalto na faixa de areia na Praia do Guarani. Um caminhão e funcionários da prefeitura do munícipio chegaram a asfaltar 28 metros por dois de largura. A intenção era fazer uma passarela para os cadeirantes.
Devido à polêmica e através de denúncias de crime ambiental, policiais da Brigada Militar compareceram no local. De acordo com o comandante do 1º Batalhão Ambiental da Brigada Militar, major Rodrigo Gonçalves, foi feito uma ocorrência por crime ambiental, pois não havia licença ambiental da prefeitura para a realização do serviço.
O comandante diz ainda, que a lei impede qualquer tipo de intervenção na faixa de praia e que neste caso teria que ter a licença autorizando a realização do serviço. “Acreditamos que é preciso construir mais passarelas pensadas para atender a todos, com acessibilidade para os cadeirantes, mas não desta forma” disse.
Segundo a nota divulgada pela Prefeitura de Capão da Canoa, foi um equívoco de algum funcionário e que está abrindo uma sindicância para apurar o caso. O asfalto está sendo retirado.
Veja a nota da prefeitura
Conforme informações da Secretaria de Obras e Saneamento a rampa em asfalto feita à beira mar no bairro Guarani para acesso de cadeirantes não foi proveniente de ordem da Administração Municipal, e sim um equívoco de algum funcionário.
Segundo relatos, uma moça cadeirante que estava no local, juntamente com seus familiares pediu a um funcionário da prefeitura que trabalhava no espaço, fazer um acesso até a praia para cadeirantes. Ele equivocadamente atendeu ao pedido e foi além.
A Prefeitura Municipal já está retirando o material e tomando as devidas providências, abrindo uma sindicância para apurar o caso e punir os responsáveis.
