“Calamidade Financeira” é assim que o governador do Estado, José Ivo Sartori, definiu a situação atual da crise no Rio Grande do Sul. O anúncio do pacote “Novo Estado, Novo Futuro” ocorreu nesta tarde no Palácio Piratini, em Porto Alegre. De acordo com o governo, o objetivo é reverter, a médio e longo prazo, o cenário de déficit públicos. Um problema histórico e que foi agravado pela maior crise econômica brasileira.
Entre as medidas anunciadas e que serão protocoladas em regime de urgência na Assembleia Legislativa, nesta terça-feira, estão a extinção de nove fundações, uma autarquia e uma companhia. Caso os deputados aprovem todos os projetos, mais de mil funcionários públicos podem perder seus empregos. “Nosso Estado não consegue pagar em dia o salário dos servidores. Ninguém pode se conformar com isso. Não causamos essa situação, mas precisamos enfrentá-la com ações e medidas concretas, inclusive com sacrifício de todos” declarou Sartori.
Outra mudança, se aprovada é uma Proposta de Emenda à Constituição, que dá o poder ao governador de privatizar ou federalizar a CEEE, CRM e SULGÁS, sem a necessidade de consultar a população através de plebiscito. Veja abaixo as mudanças previstas nas secretarias, autarquias, companhias e fundações do Estado. Outras informações (clique aqui).