O número de salvamentos nesses primeiros 30 dias da 1ª Operação Verão, do Corpo de Bombeiros Militar (CBMRS), teve uma redução expressiva: foram 236 pessoas resgatadas pelos guarda-vidas. Esse é o menor número de salvamentos dos últimos 10 anos, no mesmo período. Um queda de 63,9%, em relação a média histórica de 655 salvamentos.
Os dados foram apresentados em uma entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (16) com o CBMRS. A queda no número de salvamentos é reflexo das ações preventivas. Nesses 30 dias, foram contabilizados 61.984 ‘apitaços’, um aumento de 159% em comparação com a operação anterior. Pelo balanço dos dados foi possível traçar o perfil do banhista com maior incidência de salvamento. São jovens de 16 a 20 anos do sexo masculino no período da tarde entre às 14h30 e 19h, principalmente na Região.
O primeiro caso de morte por afogamento deste verão no Litoral Norte ocorreu no dia 04 de janeiro, no Balneário Mostardense, no município de Mostardas. O bioquímico Gabriel Borges Batistello, de 31 anos, se afogou a aproximadamente 400 metros da guarita 227, onde havia guarda-vidas, mas a uma distância longe do raio de visão da equipe. A vítima foi socorrida, mas morreu na ambulância a caminho do hospital.
O “Projeto de Educação Preventiva Guarda-vidas Mirim” também foi pauta na coletiva. Segundo o CBMRS, as ações preventivas começam principalmente pelas crianças. Elas aprendem os cuidados que se deve ter com o mar, rios, lagoas e piscinas, orientações das cores das bandeiras, e também como consequência do grande número de intervenções feitas pelos guarda-vidas.
Os guarda-vidas também fizeram uma simulação de salvamento com a utilização dos novos equipamentos que reforçam a atuação dos guarda-vidas, assim como motos aquáticas, quadriciclos e drones que o CBMRS usa para salvamentos e prevenção na beira da praia.