Tribunal do Júri de Tramandaí condena acusados de matar cabeleireira

Penas foram estabelecidas em 21 e 24 anos de reclusão; crime aconteceu em 2018 no salão de beleza da vítima no Centro de cidade

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Crime aconteceu em novembro de 2018. Foto: colaboração Litoral na Rede / Arquivo

Dois acusados do assassinato da cabeleireira e dona de salão de beleza Navia Regina Christian, de 45 anos, conhecida como Maninha, foram condenados pelo Tribunal do Júri de Tramandaí. O crime aconteceu em 2018. O julgamento foi realizado nessa quinta-feira (31) na 1ª Vara Criminal do município e a sessão foi presidente pelo juiz Gilberto Pinto Fontoura.

A condenação foi por homicídio duplamente qualificado, por cometerem o crime mediante pagamento e por recurso que dificultou a defesa da vítima. Dirnei Ferreira Rodrigues, apontado como autor dos disparos contra a cabeleireira, foi condenado a 21 anos e 6 meses de reclusão.

Já Jorlei Fagundes Rochefort foi condenado a 24 anos de reclusão. Conforme a denúncia do Ministério Público, ele foi responsável por planejar o crime, orientar Dirnei como agir e fornecer o revólver utilizado no assassinato. Ainda conforme a acusação, eles receberiam R$ 12 mil para matar a cabeleireiras.

O juiz determinou que os dois condenados permaneçam presos. A defesa e o Ministério Público podem recorrer da sentença.

Maninha foi morta com três tiros dentro do salão de beleza que funcionava na Rua João Pessoa, no Centro de Tramandaí, no início da tarde do dia 5 de novembro de 2018.

Outros acusados

Mais cinco pessoas são acusadas de envolvimento no crime. Entre elas estão a irmã e o cunhado da cabeleira, que são apontados como mandantes do assassinato de Maninha. O casal foi preso em 30 de setembro do ano passado.

Esses outros acusados respondem pelo crime em outro processo, que ainda está em fase de instrução na 1ª Vara Criminal de Tramandaí.

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