Polícia prende casal suspeito de mandar matar cabeleireira em Tramandaí

Assassinato aconteceu em 2018 no Centro da cidade; segundo o delegado, irmã e cunhado da vítima foram os mandantes

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Foto: colaboração Litoral na Rede / Arquivo

A Polícia Civil de Tramandaí prendeu, nesta quarta-feira (30) um casal suspeito de ser o mandante do assassinato da cabeleireira Navia Regina Christian, de 45 anos, conhecida como Maninha.  A vítima foi morta a tiros em seu salão de beleza na Rua João Pessoa, no Centro da cidade, tarde do dia 5 de novembro de 2018.

O titular da Delegacia de Polícia de Tramandaí, delegado Alexandre Souza, informou que os presos são a irmã e o cunhado da cabeleireira. “No dia de hoje, ela (57 anos) foi presa em seu salão de beleza e ele (60 anos) em sua casa, ambos localizados no Centro de Tramandaí. Dentre os materiais apreendidos encontra-se uma pistola localizada na residência do casal”, disse o delegado.

Cerca de um ano antes, em 26 de outubro de 2017, Maninha havia sofrido outro ataque, foi ferida com um tiro no rosto em sua casa no bairro Cruzeiro do Sul em um suposto assalto. Em função do disparo ela tinha perdido a visão de um dos olhos. “As duas empreitadas criminosas foram planejadas pelo casal que são irmã e cunhado da vítima”, afirmou Alexandre Souza.

As prisões da mulher e o homem são temporárias. A Polícia Civil não divulgou a identidade dos suspeitos e nem o que teria motivado os dois ataques à cabeleireira. “A motivação do crime, por ora, será mantida em silêncio para não atrapalhar as investigações. Os presos reservaram o direito constitucional de permanecerem calados”, concluiu o delegado.

Conforme a Polícia, os presos serão encaminhados ao sistema prisional.

Outros três suspeitos do crime seguem presos

O delegado Alexandre Souza confirmou ao Litoral na Rede que outros três suspeitos de envolvimento com o assassinato da cabeleireira seguem presos. Dois deles são apontados como executores do crime e foram presos pela Brigada Militar horas depois do homicídio no Centro de cidade. O terceiro homem foi preso em 22 de novembro de 2018. Ele teria feito a intermediação e a contratação dos executores.

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