O ciclone subtropical que se forma em alto-mar, na noite desta segunda-feira (16), foi classificado como Tempestade Subtropical pela Marinha do Brasil e o sistema recebeu o nome de “Yakecan”. A expressão significa “o som do céu” em tupi-guarani.
A nomenclatura é de responsabilidade da Marinha do Brasil, conforme consta nas Normas da Autoridade Marítima para as Atividades de Meteorologia Marítima. A previsão é que a Tempestade Subtropical Yakecan tenha ventos de 48 nós (88 km/h) nos setores sul e sudoeste e de 75 km/h nos setores noroeste e norte do sistema.
O deslocamento previsto para o sistema é para oeste/noroeste, em direção à costa, ocasião na qual poderá ser classificado como Tempestade Tropical, a partir da noite do dia 17 até a noite do dia 18 de maio.
Conforme a Marinha do Brasil, o sistema poderá provocar ventos intensos nas proximidades do litoral do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, ao sul de Laguna, podendo atingir 110 km/h, entre as manhãs dos dias 15 e 19, e poderá atingir 80 km/h no litoral de Santa Catarina, ao norte de Laguna, e do Rio de Janeiro, ao sul de Arraial do Cabo, entre a noite do 16 e a manhã do dia 19 de maio.
Há previsão de mar grosso a muito grosso, com alturas de ondas entre 3,0 e 6,0 metros, em alto-mar, entre os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, ao sul de Laguna, entre as manhãs dos dias 15 e 19 de maio, e ondas entre 3,0 e 5,0 metros, em alto-mar, entre os estados de Santa Catarina, ao norte de Laguna, e do Rio de Janeiro, ao sul de Arraial do Cabo, entre a noite do dia 17 e a manhã do dia 19 de maio.
Além disso, há condições favoráveis para a ocorrência de ressaca no litoral do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, ao sul de Laguna, com ondas entre 2,5 e 4,0 metros, entre as manhãs dos dias 15 e 19 e ressaca com ondas entre 2,5 e 3,0 metros no litoral de Santa Catarina, ao norte de Laguna, e do Rio de Janeiro, ao sul de Arraial do Cabo, entre as manhãs dos dias 18 e 19 de maio.
A Marinha do Brasil também alerta aos navegantes que consultem todas as informações antes de se fazerem ao mar, assim como, às comunidades de pesca e esporte e recreio.
O comunicado da Marinha do Brasil foi elaborado em conjunto, com colaboração com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), o Centro Integrado de Meteorologia Aeronáutica da Força Aérea Brasileira (CIMAER/FAB), Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC/INPE), o Servicio Meteorologico Nacional (SMN) da Argentina e o International Desk do National Oceanographic and Atmospheric Administration (NOAA).
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