Réveillon em Imbé terá queima de “fogos silenciosos”

Prefeitura decidiu, no entanto, não promover shows musicais na virada do ano

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Foto: Galileu Oldenburg / Arquivo Prefeitura Municipal de Imbé

O município de Imbé decidiu não realizar os shows musicais que tradicionalmente agitam moradores e veranistas na virada de ano. A Prefeitura diz que “o motivo é a preocupação com aglomerações que possam aumentar o contágio e, consequentemente, a circulação da Covid-19 na cidade”.

A administração municipal, por outro lado, confirmou uma queima de fogos conhecidos como “silenciosos”, que possuem menos ruído que os tradicionais, reduzindo o impacto para pessoas e animais.

O prefeito de Imbé, Ique Vedovato, disse que a decisão vai ao encontro das recomendações sanitárias que ainda são feitas em todo o mundo, mesmo com o avanço da vacinação. “Os shows de Ano-Novo tradicionalmente resultam em aglomerações incontroláveis, e o poder público não pode ser o promotor de situações que coloquem em risco a saúde e a vida das pessoas”, avalia.

Ele lembra que o município está realizando uma retomada gradual das atividades turísticas e econômicas como forma de fomentar o comércio local após um período muito difícil. Os cuidados mínimos, no entanto, precisam ser mantidos. “Que cada um passe a virada de ano com seus familiares, sem contato com grandes multidões, para que possamos reduzir cada vez mais os níveis de contágio e retomar logo a vida normal que tínhamos antes dessa pandemia”, completa.

Sobre os fogos silenciosos, o titular da Secretaria Municipal de Turismo, Desporto e Cultura (SETURDEC), Uiraçu Pinto, antecipa que a estrutura será montada na Avenida Beira-Mar, no Centro. O processo de contratação da empresa que fornecerá a bateria de fogos já está em andamento.

“Vamos definir e divulgar em breve os detalhes desse espetáculo que certamente encantará as pessoas. Será um show pirotécnico diferente, especialmente porque manterá o colorido no céu, tradicional no Réveillon, mas sem o barulho que prejudica a audição de pessoas sensíveis, como bebês, idosos e autistas, e também causa transtornos aos animais”, garante o secretário.

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