Polícia identifica rota de tráfico de pássaros silvestres usados em rinhas

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Foto: Polícia Civil
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Foto: Polícia Civil
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Foto: Polícia Civil

Investigadores da Delegacia de Polícia de Arroio do Sal identificaram uma rota de tráfico de animais silvestres que tinha como destino rinhas no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. De acordo com delegado Adriano Koehler Pinto, pássaros eram trazidos da região Central para o Sul do Brasil por um caminhoneiro catarinense.

A investigação começou em maio deste ano quando 149 canários da terra e canários peruanos foram apreendidos em uma casa no bairro Quatro Lagos, em Arroio do Sal. Os policiais passaram a investigar a origem desses pássaros e identificaram que o comércio ilegal era realizado por um caminhoneiro de Sombrio, em Santa Catarina.

Segundo o delegado, os animais eram trazidos pelo motorista catarinense do Estado de Goiás. “Ele faz as viagens para a região central do Brasil e traz, na volta, os pássaros para rinha. Cada pássaro é comercializado por R$ 80,00”, explicou Adriano Koehler Pinto ao Litoral na Rede.

Na tarde desta quinta-feira (29), policiais gaúchos e catarinenses cumpriram mandado judicial de busca e apreensão na casa do caminhoneiro em Sombrio. No imóvel havia 34 canários da terra e 55 gaiolas. Os pássaros também seriam destinados as rinhas de canários.

A Polícia apurou que as rinhas de canários são  itinerantes e teriam sido realizadas em diversas cidades dos dois estados. Tanto o homem que mantinha os pássaros em Arroio do Sal, quanto o caminhoneiro catarinense, assinaram um Termo Circunstanciado e devem responder por crime ambiental de mais tratos contra animais.

Assim como ocorreu na apreensão realizada no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, os canários localizados em Santa Catarina foram soltos na natureza.

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