A Polícia Civil do Rio Grande do Sul informou nesta quarta-feira (03) que a escrivã de Polícia Janaína Jachinski, que atuava na Delegacia de Torres, morreu em decorrência de um aneurisma cerebral. A instituição lamentou a morte da policial e emitiu uma nota de pesar.
Conforme a PC, a policial, de 44 anos de idade, sofreu um aneurisma cerebral no último sábado (29) e morreu nessa terça-feira (02). O velório acontece nesta quarta-feira (03), na Capela 8 do Cemitério Saint Hilaire, em Viamão, até as 18h.
A UGEIRM Sindicato, que representa os agentes de polícia do Rio Grande do Sul – inspetores, escrivães e investigadores, também lamentou a morte da policial. Janaína era presença constante nas mobilizações do sindicato, além de participar ativamente da mobilização das mulheres policiais e da luta antirracista.
“Sei que será difícil sentarmos para debater a luta das mulheres policiais e sabermos que não veremos a Janaína chegando, com seu sorriso, para se juntar ao nosso debate. Sabemos que nem todas as homenagens ou palavras serão capazes de diminuir a dor e a tristeza dos familiares e dos inúmeros amigos da Janaína. Da parte da UGEIRM, só podemos garantir que continuaremos lutando pela sociedade com que a Janaína tanto sonhou: um mundo onde ninguém seja avaliado pela cor da sua pele ou pelo seu gênero e onde o machismo e o racismo sejam apenas uma lembrança distante”, declarou a vice-presidente da UGEIRM, Neiva Carla.
Nota de Pesar da Polícia Civil
A Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul manifesta seu mais profundo pesar pelo falecimento da Escrivã de Polícia Janaína Jachinski, ocorrido nesta terça-feira (02). Janaína tinha 44 anos e estava lotada na Delegacia de Polícia de Torres.
Janaína sofreu um aneurisma cerebral no último sábado. O velório será realizado no Cemitério Saint Hilaire, Capela 8, em Viamão, das 14h30n às 18h.
A Polícia Civil se solidariza com a dor dos familiares, colegas e amigos diante desta perda irreparável e coloca-se à disposição dos familiares para o que for necessário.
Aneurisma
O aneurisma, segundo o Ministério da Saúde, é a dilatação anormal de uma artéria. “Um aneurisma pode se romper e causar uma hemorragia ou permanecer sem estourar durante toda a vida. Os aneurismas podem ocorrer em qualquer artéria do corpo, como as do cérebro, do coração, do rim ou do abdômen. Os do tipo cerebral e da aorta torácica e abdominal apresentam altas taxas de mortalidade”, explica o MS.
Sobre os sintomas, a pasta informa que os aneurismas pequenos costumam ser assintomáticos. Quando crescem, podem comprimir uma estrutura cerebral e provocar sintomas que variam conforme a área do cérebro afetada. A intensidade dos sintomas está diretamente relacionada com o tamanho e a extensão do sangramento. Os mais comuns são dor de cabeça súbita, náuseas, vômitos, perda da consciência. Sangramentos abundantes podem ser fatais.
