Litoral Norte lidera crescimento de empregos formais no Rio Grande do Sul

Em 12 meses, foram criadas 6.859 vagas de trabalho com carteira assinada na região, alta de 13,1%

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Foto: Agência Brasil / Arquivo

O Litoral Norte é região do Rio Grande do Sul onde houve o maior crescimento no mercado formal de trabalho em 12 meses. No período entre setembro de 2020 e agosto de 2021, a quantidade de trabalhadores contratados com carteira assinada aumentou 13,1%, acima da média do Estado, que foi de 7,65%.

Setembro de 2020 começou com 52.233 postos de trabalho formais no Litoral Norte. Em agosto deste ano havia 59.182 trabalhadores com carteira assinada na região. Isso significa que no período houve a criação de 6.859 vagas.

Os dados são do Boletim de Trabalho, divulgado nesta quarta-feira (13), pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE) da Secretaria Estadual de Planejamento, Orçamento e Gestão. O documento, elaborado pelos pesquisadores Raul Bastos e Guilherme Xavier Sobrinho, é produzido a partir de informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) e do Novo Caged, do Ministério da Economia.

“A forte expansão do mercado formal de trabalho nos municípios litorâneos — 5,4 pontos percentuais superior à do agregado do Estado — pode expressar um movimento de transferência de domicílio de famílias residentes em outros núcleos urbanos do Estado, que, dispondo de imóveis até então utilizados apenas para períodos de lazer no Litoral Norte, optaram por neles se fixarem, a partir do momento em que, diante da proliferação da Covid-19, o isolamento social foi recomendado, e vários processos de trabalho passaram a ser realizados remotamente”, analisam os pesquisadores do DEE.

Na Serra, que foi a segunda região com maior crescimento nos empregos formais em 12 meses, o número de vagas com carteira assinada teve alta de 9,5%.

Reprodução Boletim de Trabalho DEE, com dados do Novo Caged.

Rio Grande do Sul

Nos oito primeiros meses de 2021, o Rio Grande do Sul registrou a geração de 118,8 mil empregos formais – alta de 4,7% sobre o total. Nesse período, a Indústria foi a líder na criação de vagas, responsável por 38,8% dos novos postos, com destaque para os segmentos de máquinas e equipamentos e o coureiro-calçadista. O ranking é seguido do setor de Serviços (37,6% do total), Comércio (16,8%), Construção (4,7%) e Agropecuária (2,1%).

No período de 12 meses, entre setembro de 2020 e agosto de 2021, o Rio Grande do Sul registrou a geração de 188,1 mil empregos formais, alta de 7,65%, enquanto na comparação de agosto com julho o saldo foi positivo em 11,8 mil vínculos formais. De acordo com dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), o Rio Grande do Sul tinha em agosto um estoque de 2,65 milhões de empregos formais.

Apesar das altas, os números registrados no Rio Grande do Sul deixaram o Estado abaixo da média do Brasil nos períodos analisados. Na comparação de agosto com o mês anterior, o país obteve aumento de 0,9% no número de vínculos formais. No acumulado do ano a alta brasileira ficou em 5,6% e na soma de 12 meses (set/2020 a ago/2021) a expansão chegou a 8,35%. No ranking nacional, o RS ficou na 26ª posição na comparação agosto/julho e no 22º posto nos outros dois intervalos.

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