A Justiça do Rio Grande do Sul começou a ouvir as testemunhas de acusação e de defesa, referente a chacina que ocorreu há cinco meses, em Cidreira. O processo apura as responsabilidades pelas mortes a tiros de cinco pessoas em ataques que também deixaram três feridos. A motivação seria a disputa por pontos de tráfico de drogas na região.
Seis homens são réus no processo e todos estão presos preventivamente. Cinco deles são acusados pelos ataques às vítimas em dois endereços. As audiências com as testemunhas estão ocorrendo no Foro da Comarca de Tramandaí e são conduzidas pelo juiz Gilberto Pinto Fontoura, da 1ª Vara Criminal.
Nesta segunda-feira (09), serão ouvidas outras testemunhas e haverá também os interrogatórios dos réus. Atualmente, a fase é de instrução processual, quando são feitas coletas de provas e solicitadas diligências pelas partes.
O crime aconteceu em 10 de abril deste ano. A denúncia do Ministério Público aponta que, durante a ação, os acusados levaram bens das vítimas e incendiaram um dos locais onde parte delas estava.
Cinco réus respondem por associação criminosa armada, cinco homicídios qualificados (por motivo torpe, mediante recurso que dificultou a defesa das vítimas e cometidos para assegurar a vantagem de outro crime), três homicídios tentados qualificados, roubo (celulares e veículo), causar incêndio e destruição de cadáver.
Um sexto réu, cuja participação teria sido de apoio aos demais, é acusado apenas de associação criminosa. Todos estão presos.