Influenza Aviária no litoral: reunião alinha ações de monitoramento

Nesta semana, foi confirmado foco do vírus em leões-marinhos

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Foto: Mapa

Uma reunião envolvendo representantes dos poderes executivos municipal, estadual e federal e de organizações foi realizada, nesta sexta-feira (06), para alinhar ações e prestar esclarecimentos sobre a Influenza Aviária. Nesta semana, foi confirmado no Rio Grande do Sul, o segundo foco do vírus Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1). Desta vez, em leões-marinhos na praia do Cassino, em Rio Grande.

Diante da confirmação, os representantes das prefeituras dos litorais norte e sul, debateram o assunto de forma online, com os técnicos da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), do Ministério da Agricultura (Mapa), da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapi, Rosane Collares, informou que o Serviço Veterinário Oficial (SVO) está mobilizado desde os primeiros casos registrados de gripe aviária na América do Sul. “Só unindo esforços, trabalhando em conjunto, cada um na sua competência, é que conseguiremos manter os focos sob controle no Estado”, destaca.

Para o superintendente do Mapa, José Cleber Dias de Souza, é preciso dar toda a atenção que este tema exige, esclarecendo a situação atual e coordenando as ações para evitar consequências maiores. Já o coordenador técnico das áreas de agricultura e turismo da Famurs, Mario Nascimento, destacou a pauta como prioritária para o agro gaúcho, e disse que os municípios devem estar alertas para o problema.

A questão da destinação das carcaças dos animais também foi pauta da reunião. Ficou definido que será feita para a Sema a solicitação de uma portaria que dê autonomia de descarte para os municípios do litoral gaúcho, a exemplo do que foi feito no Vale do Taquari. Uma nova reunião de alinhamento deve ser agendada para a próxima semana.

O primeiro foco registrado no Rio Grande do Sul ocorreu em maio, na Reserva do Taim, em aves silvestres.

Orientações para a população

O SVO do Rio Grande do Sul alerta para as medidas de segurança para a população. É fundamental que as pessoas não mexam e nem se aproximem de animais mortos ou moribundos. Todas as suspeitas – que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita – devem ser notificadas imediatamente à Seapi no telefone indicado acima.

Notificação

A importância da notificação rápida dos casos suspeitos para os órgãos de Defesa Sanitária e ambientais – como o Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Cram) de Rio Grande, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (Ceclimar), entre outros – é considerada fundamental.

Dois números de Whatsapp estão disponíveis para o envio dessas notificações:

  • Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação – Departamento de Defesa Agropecuária: (51) 98445-2033 (todos os dias, 24h);
  • Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema): (51) 98593-1288 (de segunda a sexta-feira em horário comercial).

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