Imas assume gestão do Hospital Tramandaí

Valor total do contrato para a prestação de serviços é de R$ 63,99 milhões por ano

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Foto: Divulgação / Simers / Arquivo

O Instituto Maria Schmitt de Desenvolvimento de Ensino, Assistência Social e Saúde do Cidadão (Imas), fundado em 2017, assumiu a gestão do Hospital Tramandaí após a Secretaria Estadual de Saúde (SES) ter rompido com a Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV). A assinatura do contrato com a nova administradora da instituição hospitalar ocorreu nesta sexta-feira (31), em Porto Alegre.

Pelo contrato assinado, a mudança de gestão ocorrerá a 0h deste sábado, 1° de junho. “A expectativa não é só do cumprimento do contrato, mas, principalmente, de uma gestão baseada em resultados e no acolhimento e atendimento técnico”, afirmou a secretária de Saúde, Arita Bergmann.

Ela disse também que Tramandaí e o Litoral Norte precisam de serviços de eficiência. “É um hospital estratégico na área materno-infantil e tem uma UTI neonatal que nos orgulha muito. Como estamos na região dos bons ventos, que os bons ventos nos levem a garantir acesso e fazer o melhor pela população”. Ela agradeceu à FHGV pelos 13 anos de gestão.

O Imas já atua na gestão de hospitais e estabelecimentos de saúde em estados como Santa Catarina, onde tem sede, e no Mato Grosso. No Rio Grande do Sul, administra a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Sérgio De Azevedo Saraiva e o Centro Especializado em Reabilitação III, ambos em Osório.

Patricia Jones Paladini, superintendente de Planejamento do Imas, declarou que a instituição já observou, nos últimos dias, que vários serviços precisam de melhoria no Hospital Tramandaí. “Estamos cuidando para que aconteçam em tempo recorde, além daquilo que está sendo exigido pelo Estado, como a revitalização do hospital, a reabertura do centro obstétrico e de leitos de UTI”, afirmou a superintendente.

Valores e serviços contratados

O valor total do contrato para a prestação de serviços pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Hospital de Tramandaí com o instituto é de R$ 63,99 milhões por ano. Do total, R$ 38,7 milhões são recursos estaduais, na forma dos incentivos, enquanto o restante será pago via recursos federais.

Entre os serviços contratados, mensalmente, estão 75 partos e nascimentos, mais de mil consultas médicas em atenção especializada (nas áreas de cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia, neurocirurgia e ortopedia e traumatologia), mil atendimentos de urgência e 700 diagnósticos por tomografia, entre outros.

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