Governo do RS mantém bandeira preta e proíbe banho de mar

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Praia de Tramandaí. Foto: Litoral na Rede / Arquivo

O governador Eduardo Leite anunciou, no início da noite desta sexta-feira (05), novas medidas para restringir a circulação de pessoas e tentar reduzir a propagação do coronavírus. Uma deles é a proibição do banho de mar e da prática de esportes aquáticos no Litoral do Rio Grande do Sul.

A nova determinação não impede a prática de exercícios físicos, como caminhadas na beira da praia, mas o governador alertou que a permanência na areia segue proibida.  Segundo ele, esta restrição ao banho de mar e aos esportes aquáticos está sendo adotada a partir da observação de que no último fim de semana “houve intensa procura pelas praias do Rio Grande do Sul”.

O governador disse que a fiscalização das praias será mantida pelo Estado em parceria com as prefeituras do Litoral.

Após uma reunião com prefeitos, o governador também anunciou que a classificação com bandeira preta e suas restrições serão mantidas até o dia 22 de março. Nesse período seguirá suspensa a cogestão, que permite que municípios adotem protocolos mais brandos do que os estabelecidos na classificação do modelo de Distanciamento Controlado.

A retomada da cogestão, no entanto, será junto com o estabelecimento de protocolos mais rígidos para a bandeira vermelha, que, a partir do fim do mês, poderão ser adotados por municípios classificados com bandeira preta. As novas regras da bandeira vermelha ainda não foram divulgadas.

O governo também anunciou um novo decreto que proíbe a venda de produtos não essenciais em estabelecimentos que podem funcionar mesmo com a bandeira preta. A restrição, que entrará em vigor na próxima segunda-feira (08), afeta especialmente supermercados, que só poderão comercializar produtos essenciais, como de alimentação, higiene e limpeza.

A suspensão geral das atividades entre 20h e 5h, em todo o Estado, será mantida até 31 de março.

Neste fim de semana, os 23 municípios do Litoral Norte do Rio Grande do Sul, já adotam medidas mais restritivas do que as determinadas pelo governo do Estado.

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