Exame laboratorial confirma segundo caso de varíola dos macacos no RS

Secretaria Estadual da Saúde afirma que não há, por enquanto, mais casos suspeitos

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Vírus da varíola do macaco visto por microscópio. Imagem: Cynthia S. Goldsmith, Russell Regner/CDC via AP.

Foi confirmado, nesta sexta-feira (17), o segundo caso positivo para a varíola dos macacos no Rio Grande do Sul após exames realizados no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. Trata-se de um residente de Porto Alegre, com histórico de viagens a países europeus onde já foi confirmada a doença.

O homem passou por atendimento médico nas últimas semanas e encontra-se em acompanhamento médico, apresenta quadro clínico estável, sem complicações. Está sendo monitorado assim como seus contatos pelas Secretarias de Saúde do Estado e do Município.

Segundo a Secretaria da Saúdo do RS (SES), não há relação de contato desse com o outro caso que já foi confirmado no Estado, que foi de um residente de Portugal em viagem à Capital. Ambos são considerados casos importados por serem em pessoas com histórico recente de viagem a outros países. Fora esses dois confirmados, não há no momento registro de outros casos considerados suspeitos.

Dados do Ministério da Saúde até essa quinta-feira (16) registravam outros cinco casos no país: quatro em São Paulo e um no Rio de Janeiro. No mundo, são mais de 2,1 mil casos confirmados em 37 países.

Sobre a doença

A varíola dos macacos é uma doença viral, e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. A doença causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo. A erupção cutânea passa por diferentes estágios e pode se parecer com varicela ou sífilis, antes de finalmente formar uma crosta, com posterior cicatrização. Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas. O período de incubação é de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.

O diagnóstico da doença é realizado de forma laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético. O teste deve ser realizado em todos os pacientes que forem enquadrados na definição de caso suspeito. As amostras estão sendo direcionadas para os laboratórios de referência, que para o Rio Grande do Sul é o Instituto Adolf Lutz de São Paulo (IAL/SP).

Informações obtidas pela Secretaria Estadual de Saúde.

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