
O júri popular dos quatro acusados de envolvimento na tentativa de assassinato da cabeleireira Návia Regina Crhistan, em Tramandaí, deve terminar nesta sexta-feira (28). O julgamento iniciou na quinta-feira (27), com depoimentos de testemunhas e interrogatórios dos réus.
Neste segundo dia, o júri foi retomado por volta das 8h, para os debates entre acusação e defesas, com um total de nove horas de duração. Depois, os jurados decidem se os réus são culpados ou inocentes. Por fim, em caso de condenação, o Juiz Gilberto Pinto da Fontoura estabelecerá a pena e fará a leitura da sentença.
Os réus são Silvana Cristan, a Kika, e o Joares Antonio Pellinson, irmã e cunhado da vítima, a manicure Rosane de Lima Araujo e Ismael Luiz Santos Soares.
Silvana e Joares foram apontados pela investigação policial e pela denúncia do Ministério Público como mandantes do crime. Rosane é acusada de intermediar a contratação do executor, enquanto Ismael é acusado de invadir a casa de Maninha, em outubro de 2017, e a atingir com um tiro no rosto, que a fez perder a visão de um dos olhos.
Durantes os interrogatórios, Rosane admitiu envolvimento no caso e reafirmou o envolvimento dos outros três réus. Silva, Joares e Ismael se declaram inocentes e afirmaram que não tem qualquer envolvimento com a morte da cabeleireira.

Návia foi assassinada em seu salão de beleza, no Centro de Tramandaí, no ano seguinte. A irmã, o cunhado e a manicure também respondem por este segundo crime, e devem ser julgados em outro júri popular. Dois homens acusados de executar Maninha já foram julgados e condenados em 2022.