A Operação Retomada 2, deflagrada em conjunto pela Brigada Militar (BM) e Ministério Público (MPRS), na manhã da terça-feira (07), em Santo Antônio da Patrulha, Osório e Caraá, resultou na prisão de seis pessoas. Duas a partir do cumprimento de mandados e outras quatro por flagrante de tráfico de drogas.
Houve ainda apreensões de quase 500 pedras de crack, porções de outras drogas, duas espingardas calibres 36, 28 celulares, 10 munições calibre 38.
A maioria da ações ocorreu em Santo Antônio da Patrulha, no residencial de mesmo nome, conhecido por Carandiru, onde existem 240 apartamentos, e em outros endereços no município. Em Osório, foram cumpridos dois mandados na Penitenciária Modulada Estadual, com apreensão de celulares e cadernos com anotações características de tráfico. Em Caraá, os policiais localizaram as armas.
A primeira fase da Operação Retomada havia sido realizada em agosto de 2022, para o combate ao tráfico de entorpecentes identificado dentro do condomínio. Naquela ocasião, a ação conjunta da BM e do MPRS aconteceu em Santo Antônio, no próprio residencial e em outros locais da cidade, em Canoas, Nova Santa Rita, Osório e Charqueadas, com 20 prisões.
A Operação Retomada 2 teve como objetivo manter a segurança para as famílias do residencial. Segundo a corporação policial, mesmo após todas as investidas depois da primeira fase da ação integrada, investigações apontaram que os líderes do tráfico mudaram a forma de agir da organização criminosa, armazenando e vendendo drogas na parte externa, mas junto ao condomínio.
A Operação Retomada contou com 136 policiais militares e 35 viaturas do CRPO Litoral, 8º BPM, 2° BPAT, CPChq, BOPE, Canis Regional e do 1º BPChq, um helicóptero do Batalhão de Aviação e uma ambulância de apoio do Departamento de Saúde, que ficou no apoio. Pelo MP, participaram 13 agentes, dois promotores de Justiça e 12 viaturas.
A operação foi coordenada pelos comandantes do CRPO Litoral, coronel Sergio Gonçalves dos Santos, e do 8º BPM, major Luiz Cesar Lima dos Santos, e pelos promotores de Justiça Camilo Vargas Santana, de Santo Antônio da Patrulha, e João Afonso Silva Beltrame, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).