A Operação Retomada, deflagrada pela Brigada Militar (BM) e pelo Ministério Público (MP) nesta sexta-feira (05), resultou na prisão de 20 pessoas, sendo 13 a partir do cumprimento de 17 mandados de prisão e sete por flagrantes de tráfico de drogas e porte ilegal de armas. Houve apreensão de cinco armas, munições e entorpecentes.
A Operação se concentrou em Santo Antônio da Patrulha no condomínio Santo Antônio, mais conhecido como “Carandiru”. Ainda foram cumpridos mandados em Canoas, Nova Santa Rita, e nas Penitenciárias Moduladas Estaduais de Osório (PMEO) e de Charqueadas (PMEC).
Participaram 210 policiais militares e 41 viaturas da BM, 22 agentes do MP, dois promotores de Justiça e 19 veículos do órgão. Pela Brigada Militar, atuou efetivo do CRPO Litoral, 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM), 2º Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (BPAT), Comando de Polícia de Choque (CPChq) e Batalhão de Operações Especiais (Bope).
Após a ação policial, o MP e BM convidaram o prefeito, presidente da Câmara de Vereadores e outras autoridades municipais a visitarem o residencial, simbolizando o resgate da segurança e da dignidade das famílias em viver na área com tranquilidade. No ato, foi mencionada a necessidade de políticas públicas para garantir assistência aos moradores da área, além de permanentes ações de segurança. O subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais do MPRS, Júlio César de Melo, também esteve presente.
A Operação Retomada se originou quando o 8ºBPM, em abril deste ano, entregou, ao Ministério Público de Santo Antônio, um relatório sobre o tráfico de entorpecentes no residencial, composto de 240 apartamentos. A partir disso, o MP solicitou apoio ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) para diligências judiciais, que acabaram resultando na operação integrada, visando combater o tráfico de drogas no local, liderado por um grupo criminoso oriundo de Canoas.
O trabalho foi coordenado pelos comandantes do Comando Regional de Polícia Ostensiva do Litoral (CRPO Lit), tenente-coronel Ney Humberto Fagundes Medeiros, e do 8° BPM, major Fábio Hax Duro, e pelos promotores de Justiça Camilo Vargas Santana (de Santo Antônio da Patrulha) e João Afonso Silva Beltrame (coordenador do Gaeco).