Aumento de casos de dengue preocupa Centro Estadual de Vigilância em Saúde

Número de casos positivos de dengue está acima do esperado para esta época do ano; veja as orientações e saiba como interromper o ciclo de vida do mosquito Aedes Aegypti

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Números de casos de dengue no RS está acima da média. Foto: Divulgação/SES.

Novos casos de dengue foram confirmados no Rio Grande do Sul pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs). Nesta terça-feira (27), um novo comunicado foi emitido para alertar a população sobre o risco da doença se espalhar ainda mais.

O Governo do RS diz que o número de casos positivos de dengue está acima do esperado para esta época do ano, no qual a proliferação do mosquito Aedes Aegypti aumenta devido ao calor. Nas últimas semanas, foi observado um aumento de 11,4 vezes acima da média móvel, em comparação com o número de casos da série histórica.

Desde o início de 2022, o Rio Grande do Sul notificou 98.916 casos suspeitos e, dentre eles, houve a confirmação de infecção da doença em 66.731 pessoas. Um levantamento confirmou que o Aedes Aegypti está presente em 91% das cidades gaúchas, totalizando 453 municípios. Ao todo, 66 pessoas morreram devido a doença.

Segundo o Cevs, o alerta emitido em nota tem por objetivo alertar os gestores municipais e a intensificação ao combate à dengue, como políticas públicas para o enfretamento da epidemia.

Orientações

Quais os sintomas da dengue?

  • Febre alta, dor de cabeça, dores no corpo, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas no corpo, vômitos, diarreia e náuseas.

O que fazer no surgimento de sintomas?

  • Procurar atendimento de saúde;
  • Evitar automedicação, mas se necessário medicar-se antes de procurar atendimento de saúde, optar pelos analgésicos simples: paracetamol e dipirona;
  •  Não utilizar anti-inflamatórios (naproxeno, ibuprofeno, diclofenaco, piroxicam, nimesulida).

Medidas individuais de proteção:

  • Utilizar repelente para o corpo. Se você está com suspeita ou é um caso confirmado de dengue, assim você evita que os mosquitos sejam infectados e contaminem mais pessoas. Se você não tem a doença, você se protege;
  • Utilizar repelente de ambiente;
  • Utilizar roupa que proteja braços, pernas e pés;
  • Usar mosquiteiro, em especial em pessoas acamadas e/ou crianças;
  • Instalar telas nas portas e janelas das casas.

Como interromper o ciclo de vida do mosquito?

  • Revisar a área em torno da residência ou local de trabalho uma vez por semana, procurando possíveis criadouros e eliminando-os;
  • Descartar adequadamente resíduos sólidos inservíveis que possam acumular água (potes, latas, garrafas, pneus, entre outros), destinando à coleta seletiva ou entregando em recicladoras;
  • Jogar fora na terra ou em superfície seca a água acumulada dos potes: não jogar a água em outro local com água, pois o ciclo de vida continuará;
  • Lavar com esponja, água e sabão, ao menos uma vez por semana, os potes que não podem ser colocados fora;
  • Preencher pratos de plantas com terra;
  • Garantir que caixas d’água ou cisternas de armazenamento estejam bem fechadas;
  • Cobrir possíveis saídas (ladrão) de caixas d’água ou cisternas com tela ou meia de nylon;
  • Usar mosquiteiro, em especial em pessoas acamadas e/ou crianças;
  • Utilizar repelentes (individuais ou elétricos);
  • Eliminar mosquitos adultos (de dentro de casa ou entorno da residência) utilizando métodos domésticos (raquetes elétricas, inseticidas aerossóis para mosquitos, etc).

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