
O Tribunal do Júri de Tramandaí julga, a partir desta quinta-feira (27), o caso Maninha. Quatro pessoas são acusadas de envolvimento na tentativa de assassinato da cabeleira Návia Regina Christan, a Maninha, em 2017, na cidade do Litoral Norte. A vítima foi morta a tiros um ano depois.
O julgamento é realizado no Salão do Júri do Foro da Comarca de Tramandaí. O Tribunal do Júri é presidido pelo Juiz de Direito Gilberto Pinto Fontoura, titular da 1ª Vara Criminal local. A previsão é de dois dias de duração. Durante a instrução, serão ouvidas quatro testemunhas arroladas pela acusação e quatro pelas defesas. Em seguida, será a vez do interrogatório dos réus. Por fim, os debates terão 9h de duração.
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Segunda parte do julgamento
Primeira parte do julgamento
O caso
A tentativa de assassinato ocorreu em 2017. De acordo com a acusação, a irmã da vítima, que também era proprietária de um salão de beleza no município, e o marido dela, seriam os mandantes do crime.
Ainda, serão julgados a mulher que teria contratado o atirador e o homem que teria invadido a casa de Maninha e acertado um tiro no rosto dela. Os ferimentos causaram perda de visão e de audição na vítima.

No ano seguinte, em novembro de 2018, Maninha foi morta com três tiros dentro do salão de beleza dela, localizado no centro da cidade. A irmã e o cunhado dela respondem pelo homicídio em outro processo criminal, no qual foram pronunciados e deverão ser julgados em outro júri, ainda sem data definida (a ação está tramitando em fase recursal). Dois homens acusados de executar o crime já foram julgados e condenados em 2022.