O prefeito de Tramandaí, Luiz Carlos Gauto, entregou um documento para a Companhia Rio-grandense de Saneamento (Corsan) em relação aos problemas nos serviços de empresa na cidade. A cobrança do Município é relacionada principalmente a danos na pavimentação que não são consertados após a realização de obras nas redes de água e esgoto.
Gauto destacou que a Prefeitura vem registrando inúmeras reclamações devido à situação de alguns pontos do município durante a realização de obras realizadas pela Corsan. Acompanhado do procurador do Município, Luciano Reuter, e do engenheiro da Prefeitura, Marcelo Amaral, o prefeito formalizou a reclamação na última segunda-feira (08) na sede da Corsan, em Porto Alegre.
O documento ainda solicita que o problema seja analisado para minimizar e reparar os prejuízos já gerados e, para que no futuro, sejam previamente evitados. A área técnica da Prefeitura alertou que o solo arenoso do litoral compromete os serviços se não for bem executado.
Veja as reivindicações apresentadas à Corsan
Problemas referentes a danificação das pavimentações públicas, em razão de obras e intervenções variadas realizadas pela Corsan e terceirizadas. Devido ao solo ser muito arenoso e com denso lençol freático, é necessária uma maior atenção quando da realização das intervenções;
Qualidade dos serviços de recomposição da pavimentação efetuado pela Corsan, seja ele de asfalto ou pedra irregular, com qualidade e durabilidade muito abaixo do padrão mínimo esperado;
Falta de procedimento de revisão dos locais onde houve intervenção por parte da Corsan;
Falta de comunicação prévia e eficaz em relação onde serão realizadas as intervenções, onde a atuação da Corsan em Tramandaí se dá de maneira alheia às rotinas administrativas;
Defeito no asfalto da Avenida Ubatuba de Farias, ao lado dos equipamentos do sistema de esgoto, que há mais de uma década persiste sem resolução da Corsan;
O Município de Tramandaí responde a processos judiciais por danos causados em veículos particulares em razão de defeitos na pavimentação e responde a inquéritos no Ministério Público em razão de problemas nas vias e a Corsan não tem auxiliado.