O Réveillon 2017 será, depois de muitos anos, o primeiro sem espetáculo de fogos de artifício e shows musicais na Beira Mar de Tramandaí. O Litoral na Rede confirmou a informação com a atual e com a futura administração do município. O problema é que faltou dinheiro para pagar a festa, com custo estimado em quase R$ 300 mil e que, na última edição, reuniu meio milhão de pessoas.
O atual secretário de Turismo de Tramandaí, Rojoel Amaral, disse, ao Litoral na Rede, que houve uma tentativa de fazer a festa de Réveillon com custo mais baixo, mas que só seria possível realizar o evento se a nova gestão do município pagasse parte da conta. “A nossa administração termina no dia 31 de dezembro, quando começa a festa, que só acaba no dia 1º de janeiro, que já é o primeiro dia da futura gestão”, disse o secretário. Ele salientou ainda que não há como fazer o pagamento antecipado pelos serviços.
Já o prefeito eleito de Tramandaí, Luiz Carlos Gauto , explicou ao Litoral na Rede que a realização da festa é uma responsabilidade da atual gestão e que não pode assumir mais uma dívida que não poderá pagar devido à crise financeira da Prefeitura. “Não posso assumir este compromisso. O município está quebrado e há risco de não pagar a folha dos servidores do mês de dezembro”, enfantizou Gauto.
O novo prefeito da cidade acredita que haverá muitas comemorações particulares abrilhantando a virada do ano em Tramandaí e se comprometeu em realizar uma grande festa de Réveillon ao final do primeiro ano de sua gestão. “No ano que vem vamos fazer um evento de fim de ano com busca de parcerias e com planejamento”, concluiu.
Apenas duas cidades da região devem realizar espetáculo de fogos de artifício a beira mar neste Réveillon: Capão da Canoa e Torres. O Litoral na Rede consultou as prefeituras de Imbé, Xangri-lá, Cidreira, que informaram que não promoverão festas na virada de ano.