“Vocês realmente acham que podem construir um mundo melhor?”, diz Papa Francisco

Santo Padre faz apelo e pede um cessar-fogo imediato em Gaza e na Ucrânia

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Papa Francisco. Foto: Vatican News

O Papa Francisco fez um forte apelo no Angelus, deste domingo (03), e pediu um cessar-fogo imediato em Gaza. O Santo Padre, que está se recuperando de uma bronquite, também falou sobre a guerra na Ucrânia e sobre o desarmamento.

“Vocês realmente acham que realmente podem construir um mundo melhor? Acham mesmo que conseguirão a paz? Chega, por favor! Vamos todos dizer: chega, por favor! Parem!”, suplicou Francisco, ao pedir um cessar-fogo imediato em Gaza e na região do Oriente Médio.

O cessar-fogo, segundo o Papa, é para que todos os reféns possam ser libertados. “Carrego diariamente em meu coração, com dor, o sofrimento das populações da Palestina e de Israel devido às hostilidades em curso. Os milhares de mortos, feridos, desabrigados e imanes destruições causam dor, e isso com consequências terríveis para os pequenos e indefesos, que veem seu futuro comprometido. Que os reféns sejam liberados e retornem aos seus entes queridos, que aguardam ansiosamente, e para que a população civil possa ter acesso seguro às devidas e urgentes ajudas humanitárias”, disse.

Francisco também falou sobre a guerra na Ucrânia: “E, por favor, não nos esqueçamos da martirizada Ucrânia, onde muitos morrem todos os dias. Há muita dor lá”, declarou o Santo Padre, ao recordar que no dia 5 de março celebra-se o segundo Dia Internacional de Conscientização sobre Desarmamento e Não-Proliferação. “Quantos recursos – disse- são desperdiçados em gastos militares que, devido à situação atual, infelizmente continuam a aumentar!”.

Por fim, o Papa fez mais um apelo: “espero sinceramente que a comunidade internacional compreenda que o desarmamento é, antes de tudo, um dever, o desarmamento é um dever moral. Vamos colocar isso em nossas cabeças. E isso requer a coragem de todos os membros da grande família de nações de passar do equilíbrio do medo para o equilíbrio da confiança”.

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