Vídeo: meteoro “superbólido” ilumina o céu do RS

Rastro luminoso foi visto em várias cidades, inclusive no Litoral Norte

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“Superbólido” cruzou o céu do RS e foi visto no Litoral Norte. Foto: Observatório Heller & Jung

Um meteoro “superbólido” cruzou o céu do Rio Grande do Sul, no início da noite desta quarta-feira (23). O fenômeno foi visto a olho nu em diversas cidades do sul catarinense e do Litoral Norte gaúcho. As câmeras do Observatório Heller & Jung, em Taquara, também registraram o grande meteoro.

O meteoro entrou na atmosfera por volta das 19h01. Conforme o diretor do Observatório, Carlos Fernando Jung, é o maior registrado no Rio Grande do Sul desde 2020. Ele cruzou o céu a nordeste do estado.

Um “superbólido” tem grande brilho, maior do que o da Lua. Segundo Jung, a magnitude do fenômeno desta noite é de superior a -17.  A magnitude aparente da Lua cheia é -12,74.

Assista

Visto a olho nu

Em redes sociais e grupos de WhatsApp, moradores de cidade do Litoral Norte, como Torres, Arroio do Sal, Capão da Canoa, Xangri-Lá, Tramandaí, Osório e Santo Antônio da Patrulha, relataram ter presenciado o meteoro cruzando o céu.

Alguns contam ter ouvido um estrondo. Em Torres, o fotógrafo  caçador de tempestades Gabriel Zaparolli presenciou o fenômeno. Contou que ouviu um barulho chamado de “sonic boom”, que seria do bólido explodindo na atmosfera.

O “sonic boom” ou estrondo sônico, conforme a Força Aérea dos Estados Unidos, é um ruído impulsivo semelhante ao de um trovão. “É causado por um objeto que se move mais rápido que o som — cerca de 1.200 km/h ao nível do mar”.

Meteoro

Os meteoros são fenômenos luminosos ocasionados pela entrada de fragmentos de um corpo celeste na atmosfera. O atrito do material sólido em alta velocidade com os gases da atmosfera faz com que ele se torne incandescente e deixe um rastro luminoso no céu.

A maioria dos meteoros se desintegra antes de chegar à superfície da Terra. Aqueles que conseguem chegar ao solo são chamados de meteoritos.

No caso do “superbólido” desta quarta-feira, o Observatório Heller & Jung informou que o corpo celeste do fragmento não é conhecido.

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