As buscas ao corpo do menino Miguel dos Santos Rodrigues, de 7 anos, chegaram ao quinto dia, com grande mobilização do Corpo de Bombeiros Militar, da Patrulha Ambiental da Brigada Militar e da Marinha do Brasil. Desde domingo (1º) a área de ação foi ampliada e agora o trabalho é feito na orla, entre Tramandaí e Torres.
Os profissionais estão percorrendo a beira da praia com viaturas e se posicionamento em pontos estratégicos com binóculos para observar o mar. Barcos e moto aquática também são empregados. Um drone está auxiliando os bombeiros a vasculharem de cima possíveis vestígios que levem à localização da criança.
Na noite da última quinta-feira (29), a mãe do garoto confessou à Polícia Civil que jogou o corpo no Rio Tramandaí. Ela foi presa e as buscas começaram imediatamente. Nos últimos dias, mergulhadores vasculharam, sem sucesso o rio e lagoa, o que fortaleceu a hipótese de que a criança tenha sido levada para o mar.
“Estamos agora com as nossas equipe pela orla, em direção ao norte pela beira da praia, em direção a Torres, passaremos por Capão da Canoa. Ao mesmo tempo a gente pede para os pescadores e para a população que, se deparando com alguma coisa flutuante, que possa ser comparado ao corpo de uma criança, que nos ligue, que a gente de imediato irá fazer a vistoria in loco”, disse o comandante do Pelotão de Bombeiro Militar de Tramandaí e coordenador da operação, tenente Elísio Lucrécio.
O comandante salienta que a baixa visibilidade da água dificulta o trabalho. “A cor da água está bastante escuras, então isso também prejudica bastante nas nossas buscas. A correnteza do rio está forte, continua mandando água pra fora em direção ao mar, já será o terceiro dia de vazante, e isso diminuiu a nossa chance de o menino estar no rio”, concluiu.
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