por Ticiano Kessler
Alguns encontros parecem pequenos, mas carregam um brilho tão forte que iluminam mais do que a gente imagina. Foi assim na tarde dessa quinta-feira (04), em Osório, quando a presença da Brigada Militar (BM) ganhou um novo significado para uma menina de apenas quatro anos.
Com seu jeito curioso e sorriso largo, Ariela sonha em ser policial quando crescer. Enquanto muitas crianças mudam de ideia a cada dia — astronauta hoje, médica amanhã, bailarina depois —, ela mantém firme a vontade de vestir a farda, entrar na viatura e cuidar das pessoas.
Foi a mãe dela quem deu o primeiro passo para aproximar esse desejo da realidade. Procurou o 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM), contou sobre o sonho da filha e, do outro lado, encontrou acolhimento. Os soldados Gomes e Vatuze não pensaram duas vezes: bateram na porta da pequena sonhadora.
Naquele instante, a casa virou quartel-general da imaginação. Ariela conheceu de perto a viatura, conversou com os policiais e, com olhos que brilhavam mais do que as luzes do giroflex, viveu um dia que vai guardar na memória.
A visita pode ter durado alguns minutos, mas deixou marcas para uma vida inteira. Porque ser policial não é só patrulhar ruas e prender criminosos. É também despertar confiança, inspirar crianças e mostrar que a farda pode carregar afeto.
Para Ariela, a Brigada Militar já não é apenas uma corporação que passa pelas ruas de Osório. É o símbolo de um sonho que, agora, parece ainda mais possível.
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