
A noite desta quinta-feira (7), se o tempo colaborar, será impossível não reparar a Lua Cheia que se aproxima. Será a última superlua do ano e não é preciso ser fã de astronomia para ficar encantado com o que natureza pode oferecer. Em tempo de pandemia, o melhor é observar o fenômeno a partir das 18 horas, de casa, da janela.
A professora do Departamento de Astronomia do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Daniela Pavani, explicou que o fenômeno astronômico ocorre quando o satélite natural da Terra está mais próximo do planeta e em sua fase cheia. “Nós temos o perigeu que acontece quando a lua está mais perto da terra e o apogeu quando ela está mais longe. Ontem, observamos a lua mais próxima, mas não era a fase cheia que acontece hoje” informou a astrofísica que também é diretora do Planetário da universidade.
Daniela Pavani explicou ainda que a distância média entre a Lua e a Terra é de cerca de 384 mil quilômetros (km). No entanto, como se trata de uma órbita oval, essa distância pode variar de 406 mil km, quando mais distante (apogeu), até cerca de 363 mil km, nos períodos de maior proximidade (perigeu)”, concluiu a professora.