Última superlua do ano e chuva de meteoros poderão ser vistas nas próximas noites

Condições climáticas devem favorecer observação no Litoral Norte

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Lua entre o início da tarde e o fim da noite dessa quarta-feira (10), em Tramandaí. Foto: Márcia Bueno Cabañero / Colaboração Litoral na Rede

A terceira e última superlua de 2022 poderá ser observada no céu na noite desta quinta-feira (11). Além disso, nas duas próximas madrugadas (11 e 12 de agosto), ocorre o pico da chuva de meteoros Perseidas.  Ambos os fenômenos podem ser vistos a olho nu e a previsão de céu aberto deve favorecer observação no Litoral Norte do Rio Grande do Sul.

A superlua acontece quando o satélite está próximo ao seu perigeu, ou seja, o ponto mais próximo da Terra e na fase cheia. Por isso, ela parece maior e mais brilhante no céu.

O fenômeno deste mês de agosto é conhecido como “Superlua de esturjão”. O nome está relacionado à época em que o peixe é encontrado em bastante quantidade nos Grandes Lagos da América do Norte, um conjunto imenso de lagos de água doce entre o Canadá e os Estados Unidos.

Em outras duas oportunidades neste ano, foi possível observar o fenômeno. Em junho foi a vez da chamada “Lua de Morango”. Em julho, ocorreu a “Superlua dos Cervos”.

Chuva de Meteoros Perseidas

Sobreposição de meteoros registrados em três noites desta semana. Foto: Observatório Heller & Jung

De acordo com o diretor do Observatório Heller & Jung, professor Carlos Fernando Jung, a Chuva de Meteoros Perseidas terá seu pico máximo nos dias entre esta quinta-feira (11) e sexta-feira (12). O fenômeno, ocorre anualmente quando nosso planeta passa pelos fragmentos do cometa Swift-Tuttle, e tem esse nome porque os meteoros surgem na constelação de Perseus.

“O observador deve olhar para o norte na linha do horizonte, mas os meteoros poderão ser vistos em todo céu. Apenas o radiante de onde entram os meteoros no planeta estará localizado no horizonte. A chuva será visível após as 02:30h até o amanhecer de cada noite. Mas o interessante é que sempre ocorre uma maior atividade com mais quedas de meteoros neste período todo. Também existe a possibilidade de uma queda de meteoro maior com intensa magnitude (brilho) durante a ocorrência de chuvas de meteoros”, explicou Jung.

A chuva continuará ativa até o final de agosto sendo reduzida progressivamente. A taxa de meteoros previstas para o Sul do Brasil é de 40 por hora. O sistema do Observatório Heller & Jung, de Taquara, que também conta com câmeras em Porto Alegre, Novo Hamburgo, Gramado e em Tramandaí, já registrou muitos meteoros nesta semana apesar do tempo não ter contribuído muito para os registros.

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