Três anos depois, Estação de Tratamento de Esgoto de Osório pode voltar a operar

Reunião marcada para esta segunda debaterá retomada das atividades interrompidas em 2020

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Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Corsan em Osório. Foto: Divulgação / Corsan

Uma importante reunião programada para esta segunda-feira (13) pode definir o reinício da operação Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Osório, interrompida em 2020 após um evento de floração de algas na Lagoa dos Barros.

De acordo com a Corsan, a ETE foi impedida de operar em 2020 por conta do fenômeno ambiental que, no entendimento da empresa, atualmente controlada pela Aegea, foi equivocadamente relacionado ao lançamento dos efluentes tratados na Lagoa.

Na época, uma decisão judicial determinou, a pedido do município de Santo Antônio da Patrulha, a suspensão da operação da ETE até que a Corsan realizasse melhorias, atendendo às orientações da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).

Hoje, a unidade operacional do sistema de esgotamento sanitário está completamente equipada para remover as cargas poluentes do esgoto coletado no município e devolver ao ambiente o efluente tratado, em conformidade com os padrões exigidos pela legislação ambiental. Foi o que atestou a vistoria técnica da Fepam, órgão fiscalizador do meio ambiente no Estado e responsável por emitir esse tipo de licença de operação.

Além da Corsan, participarão da reunião a Prefeitura de Santo Antônio da Patrulha, a autoridade ambiental do Estado e a Promotoria de Justiça do Rio Grande do Sul, a quem competirá autorizar ou não o reinício da operação.

Equipamentos de ponta

A ETE de Osório recebeu investimento de R$ 20 milhões da Corsan para modernização de todo o sistema de coleta e tratamento de efluentes e, agora, conta com filtros de polimento e bloco hidráulico para tratamento terciário, dentre outros equipamentos de ponta.

De acordo com a presidente da Corsan, Samanta Takimi, pesquisas feitas por cientistas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) apontam que enquanto a ETE não funcionar, o dano ambiental será certo.

“Então, precisamos colocar em operação uma estrutura que está pronta para isso, licenciada pela Fepam e respaldada pela comunidade científica gaúcha”, afirmou.

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