Tramandaí terá Unidade Básica de Saúde Animal

Projeto de Lei para instalação da UBASA foi aprovado pela Câmara de Vereadores; serviço será destinado a tutores de baixa renda e protetores de animais

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Previsão é de que o local comece a atender a partir de dezembro deste ano. Foto: Vigilância Sanitária de Tramandaí.

A cidade de Tramandaí deve ganhar, ainda neste ano, uma Unidade Básica de Saúde Animal (UBASA). A proposta de autoria da prefeitura, prevendo a criação da nova estrutura de atendimento veterinário, foi aprovada na noite dessa segunda-feira (24) pela Câmara de Vereadores.

A UBASA receberá o nome de Giselma Passos, moradora de Tramandaí que atuou na causa animal e que faleceu devido a um câncer há cerca de dois anos. A protetora trabalhava como faxineira e usava as casas das pessoas para as quais trabalhava, muitas delas veranistas, para abrigar temporariamente os animais resgatados ou em tratamento veterinário. Gilsema tinha vinculação com a ONG Te Amo Bicho.

O novo serviço funcionará no antigo prédio do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), localizado na Rua Rebouças, n° 1936, no bairro São Francisco II. O coordenador da Vigilância Sanitária de Tramandaí, Victor Ilha, informou que o prédio está passando por adaptações. Segundo ele, a projeção é que os atendimentos no local comecem no mês de dezembro.

Foto: Vigilância Sanitária de Tramandaí.

“Neste primeiro momento nós vamos transferir os atendimentos que são realizados no canil do município, como as castrações e os procedimentos que são feitos para os animais externos. O serviço para os animais do canil seguirá normalmente”, explicou Victor.

O coordenador projeta para 2023 uma ampliação da equipe de atendimento com veterinários, auxiliares e equipe administrativa. “A ideia é também criar convênios com universidades de medicina veterinária para os estudantes possam realizar estágios na unidade”, contou.

Conforme o projeto de lei aprovado pelos vereadores, a UBASA prestará serviços como imunização contra a raiva e vermifugação; castração; procedimentos cirúrgicos; atendimento clínico de baixa complexidade; palestras; cadastro e identificação dos animais (microchipagem); e exames.

Ainda conforme o texto enviado à Câmara, o atendimento será efetuado mediante apresentação de documentos pessoais e comprovante de endereço dos tutores dos animais. Os serviços serão oferecidos para famílias que tenham renda de até dois salários mínimos, mediante realização de um cadastro. Também serão atendidas as Organizações Não Governamentais (ONG) de Proteção Animal, existentes e cadastradas junto à Unidade Básica de Saúde Animal (UBASA).

“Todos esses serviços que já são realizados não eram previstos em lei. Com isso, a gente oficializa que este é um serviço voltado para as pessoas de baixa renda e para os protetores”, finalizou Victor Ilha.

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