
A Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) apresentou para a Prefeitura de Tramandaí, um projeto que tem como objetivo utilizar mão de obra prisional no município. A proposta foi discutida, nesta segunda-feira (02), numa reunião entre o prefeito em exercício, Flavinho Corso, o secretário de Segurança, Transporte e Trânsito, Claudiomir da Silva Pedro e os representantes da Susepe, a assistente social Maria do Carmo Ribeiro Fogaça e o policial penal Eric Cézar.
Ao Litoral na Rede, Claudiomir informou que a proposta será avaliada e será entregue ao prefeito Luiz Carlos Gauto. “Vamos estudar e avaliar a possibilidade de aderir ao projeto. A ideia é que os presos do regime semiaberto, que utilizam tornozeleira eletrônica e que residem em Tramandaí prestem serviços ao município, como por exemplo, em obras públicas”, explicou o secretário.
Para aderir a proposta, um convênio (termo de cooperação) entre a Susepe e o município teria que ser celebrado. A mão de obra prisional já é utilizada em diversos municípios do Rio Grande do Sul, como Novo Hamburgo, Montenegro e Rio Grande.
Conforme a Susepe, a finalidade do trabalho prisional é “a criação de espaços para desenvolvimento de atividades laborais e de aprendizagem profissional, objetivando a inclusão social do sujeito em cumprimento de pena através do trabalho. Integrado à educação e cultura, fomenta ações de cidadania, responsabilidade social e geração de renda, possibilitando a remição da pena”.