
A Prefeitura de Tramandaí anunciou que deve inaugurar até o fim de 2019 um local adequado para descarte de entulhos, galhos de árvores e outros resíduos maiores. A expectativa é de que com abertura do Ecoponto, no bairro Aldeia da Lagoa, na Zona Sul da cidade, seja possível, ao menos, amenizar o problema de descartes irregulares em ruas a avenidas.
A área de 2.500 metros quadrados, projetada conforme normas ambientais, começou a ser construída na Avenida República, entre Avenida Porto Alegre a Rua Guanabara. Segundo o secretário municipal do Meio Ambiente, Fernando Campani, o Ecoponto já está prevista em lei há alguns anos e agora entrou em fase de instalação.
Conforme a Prefeitura, o espaço será fechado e controlado diariamente. Toda a pessoa que levar qualquer tipo de item para ser descartado fará um cadastro. Não há previsão de cobrança.
O material passará por uma triagem e serão promovidas oficinais de reciclagem e reutilização dos itens depositados. A ideia é que o trabalho seja desenvolvido em parceira com moradores do bairro Aldeia da Lagoa e com cooperativas.
A construção envolve as secretarias municipais do Meio Ambiente, de Obras e da Zona Sul.
O que poderá e o que não poderá ser descartado no Ecoponto
Consultado pelo Litoral na Rede, o secretário do Meio Ambiente de Tramandaí, Fernando Campani, explicou o que poderá e o que não poderá ser descartado no Ecoponto que é construído na cidade. “É o início de uma jornada para recebimento de pequenos geradores de entulhos de obras, de poda, de grama, que não pode colocar no caminhão do resíduo residencial”, salientou.
Campani tem a expectativa de uma redução na poluição da cidade. “Grama, galhos, restos de poda, o resíduo das pequenas obras na casa, que é o que mais polui a cidade, vai ter um local pra isso. E também os volumosos, que é aquele armário velho, aquela cama velha, que, às vezes, são jogados na rua, também deverão ser levados para o Ecoponto.
O secretário alerta, por outro lado, que no espaço não serão recebidos diversos tipos de materiais, como tóxicos e lixo doméstico. “Não pode levar, por exemplo, resíduo industrial, corte de madeira que foi gerado numa indústria, tinta, produtos perigosos, produtos químicos, e o resíduo da casa, que tem o caminhão que faz coleta”, esclareceu.