A Polícia Civil (PC) concluiu nesta segunda-feira (31) o inquérito sobre a morte de um idoso, na madrugada de 14 de outubro, em Tavares. A investigação identificou um suspeito e concluiu que se trata de um latrocínio. O acusado foi preso por outro crime no fim de semana e, a partir de uma representação do delegado Tiago Souza, a Justiça decretou sua prisão preventiva pelo roubo seguido de morte.
O corpo de Carlos Francisco da Silva Antunes, de 61 anos, foi encontrado em uma borracharia, na Rua José Padre. Junto ao cadáver, havia três pedras de construção, que teriam sido utilizadas para agredir e matar o idoso com golpes na cabeça.
O delegado Tiago Souza relatou que os agentes analisaram imagens de câmeras de vigilância de quatro pontos distintos da região central da cidade. Por esses registros, os investigadores conseguiram identificar e intimar as pessoas que estiveram com a vítima momentos antes do crime para que prestarem esclarecimentos.
“Após a oitiva de todas as pessoas não restaram dúvidas quanto à autoria e motivação do crime, uma vez que tais pessoas relataram que na noite do crime o criminoso estava na rua constrangendo pessoas para que lhe dessem dinheiro, sendo que a vítima foi uma das pessoas que negou-lhe a entrega dinheiro”, disse o delegado.
O suspeito foi preso em flagrante pela Brigada Militar (BM) por furto em residência na manhã do último sábado (29) e já estava no sistema penitenciário quando a prisão preventiva referente ao latrocínio foi emitida. Ao ser detido pelos policiais militares ele prestou depoimento à PC.
“O criminoso, que possui extensa ficha criminal com antecedentes policias de furto, roubo e receptação, acabou confessando o crime durante o interrogatório na delegacia e foi indiciado pelo crime de latrocínio, que é punido com pena de 20 a 30 anos de prisão e ocorre quando o crime de roubo ocasiona a morte da vítima”, informou Tiago Souza.