Sobe para 53 o número de mortes por dengue no RS em 2022

Litoral tem recorde de casos da doença, mas não registra óbitos

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Imagem ilustrativa.

A Secretaria da Saúde (SES) atualizou, nessa quarta-feira (08), os dados de dengue no Estado com mais oito óbitos pela doença no ano. O total passa para 53 mortes entre os mais de 37 mil casos registrados (entre autóctones, ocorridos dentro do RS, e importados).

A secretaria explicou que, por uma instabilidade na exportação dos dados do sistema de notificação federal (Sinan), os números no Estado estavam sem atualização desde o dia 31 de maio, por isso o aumento nesta quantidade. Os últimos óbitos registrados foram confirmados em residentes de Horizontina, Novo Hamburgo (três óbitos), Parobé, São Leopoldo (dois óbitos) e Seberi.

No Litoral Norte não houve óbitos. A região acumula 464 casos suspeitos notificados em 2022, segundo o painel de monitoramento das arboviroses da SES. Desses, 93 foram confirmados, 170 descartados, 190 seguem em investigação e 11 com resultados inconclusivos.

Imbé é a cidade da região com mais casos de dengue; soma 35 desde janeiro. Torres já teve 16, Capão da Canoa 14 e Tramandaí 10.

Nessa quarta-feira, em todo o Estado, havia 50 pessoas internadas por causa da dengue. Oito delas, seis adultos e duas crianças, em leitos de UTI.

A SES alerta que a prevenção deve ser feita eliminando locais com água parada, onde o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, se reproduz.

Sobre a dengue

Doença febril aguda, que pode apresentar um amplo espectro clínico: enquanto a maioria dos pacientes se recupera após evolução clínica leve e autolimitada, uma pequena parte progride para doença grave.

Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.

Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (maior que 38°C) de início abrupto, que geralmente dura de dois a sete dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele. Também podem acontecer erupções e coceira na pele.

Os sinais de alarme são assim chamados por sinalizarem o extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente a choque grave e óbito. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.

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