Salão do Júri é preparado para julgamento do Caso Miguel

Equipe do Tribunal de Justiça do Estado veio de Porto Alegre para auxiliar na realização do julgamento da mãe e madrasta do menino

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Salão do Júri recebeu os últimos ajustes para o julgamento da mãe e da madrasta do menino. Foto: Talis Ramon / Litoral na Rede

O Salão do Júri, localizado no 3º andar do Foro de Tramandaí, recebeu os últimos ajustes para um dos julgamentos mais emblemáticos da história da Comarca. Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues e Bruna Nathiele da Rosa sentarão no banco dos réus, a partir desta quinta-feira (04).

Elas são acusadas de matar Miguel dos Santos Rodrigues, de 7 anos de idade, em julho de 2021, em Imbé, e jogar o corpo no Rio Tramandaí.

O juiz da 1ª Vara Criminal, Gilberto Pinto da Fontoura, que presidirá o júri, esteve no salão para acompanhar os preparativos e alinhou ajustes com os profissionais envolvidos. Além de servidores da Comarca, uma equipe do Tribunal de Justiça veio de Porto Alegre para Tramandaí para auxiliar na realização e bom andamento do julgamento.

Entre os preparativos estão a marcação de lugares para os veículos de imprensa credenciados, familiares, seguranças e profissionais do Judiciário e do Ministério Público. Também foram feitos testes com telão para projeção de imagens pela acusação e defesa das rés. Além disso, as câmeras para a transmissão ao vivo pelo YouTube do TJRS foram posicionadas.

Juiz da 1ª Vara Criminal, Gilberto Pinto da Fontoura, presidirá o júri. Foto: Talis Ramon / Litoral na Rede

O júri do Caso Miguel deve ampliar significativamente a circulação de pessoas no Fórum de Tramandaí. O 2º Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (BPAT) informou que uma equipe de Força Tática reforçará a segurança no entorno do prédio do Poder Judiciário.

O Júri está marcado para começar às 9h desta quinta-feira (04). A previsão é que se estenda até sexta-feira (05).

A mãe e a madrasta do menino foram denunciadas pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) e respondem por homicídio triplamente qualificado, tortura e ocultação de cadáver. As qualificadoras são motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.

Clique aqui e veja como será o julgamento; relembre o caso.

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