Saiba como proteger a saúde dos olhos na hora de escolher o seu novo óculos

Produtos falsificados ou sem procedência podem comprometer a visão 

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Imagem meramente ilustrativa

Modelo, cor e, principalmente, valor. Três dos principais fatores que muita gente leva em consideração ao adquirir uma série quase infinita de produtos. Mas quando o assunto é a escolha de óculos, a observação de um fator tem ficado cada vez mais necessária: a procedência.

No litoral gaúcho, o sol – e sua nociva radiação ultravioleta (UV) – tem exigido, cada vez mais, uma proteção de qualidade aos olhos, o que naturalmente aumenta a busca por óculos que encaixem bem na moldura do rosto e não pesem no orçamento. E é aí que entram as opções que, embora muitas vezes atrativas, precisam de cuidados redobrados para não gerar arrependimento futuro.

É o caso dos óculos falsificados. Vendidos muitas vezes com propagandas e preços atraentes, escondem uma série de prejuízos à saúde ocular de quem os utiliza. Conforme o sindicato gaúcho que representa o comércio varejista de material óptico, o Sindióptica-RS, óculos solares falsificados ou sem procedência não protegem os olhos e causam danos irreversíveis à visão. Operações como a conduzida pela Polícia Civil, na semana passada, em Tramandaí, tentam coibir a prática e alertar consumidores para os riscos de se adquirir produtos de procedência duvidosa.

Lentes de óculos solares sem proteção UV, ou com proteção superficial, dilatam a pupila, permitindo que os raios nocivos penetrem no sistema óptico podendo levar à cegueira. Óculos de sol sem qualidade apresentam ondulações nas lentes, causando distorções na visão, dores de cabeça e transtornos visuais temporários, podendo levar à necessidade do uso de lentes de grau. Já as armações sem qualidade podem causar alergias e assaduras na pele.

Até mesmo os óculos com lentes escuras não garantem que os olhos estejam protegidos contra os raios UVA/UVB, uma vez que o que confia proteção aos olhos é o tratamento específico nas lentes, e não a cor com a qual ela é comercializada. “Desde óculos, calçados e até produtos automotivos como rolamentos podem levar riscos ao consumidor desavisado, podendo causar até mesmo o óbito em decorrência de eventual acidente diante da má qualidade de fabricação que não atende a itens técnicos”, exemplifica o André Roncatto, presidente do Sindióptica-RS. “No caso de óculos falsificados vendidos a céu aberto ou em locais sem autorização, que não atendem protocolos de higienização, propagam a transmissão de vírus como a Covid-19. Com lentes falsificadas, causam danos irreversíveis à saúde ocular, podendo levar a cegueira”, concluiu.

O Brasil opera com 60% de produtos falsificados. Óculos de sol ou lentes de grau estão entre os cinco produtos mais comercializados de forma ilegal. Em 2020, o país perdeu R$ 287,9 bilhões em recolhimento de impostos diante da venda de produtos ilegais, segundo o Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP). A venda pirata está relacionada a crimes de contrabando de armas e drogas, aliciando imigrantes estrangeiros para a prática.

Na hora de escolher óculos solares ou de grau com procedência, recomenda-se buscar estabelecimentos credenciados. Um desses locais é a Óticas Carol, maior rede de óticas do Brasil, empresa parceira do Litoral na Rede.

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